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Expectativas Maternas

Infantolatria: você sabe o que é?

Olá, papais. Podemos começar o texto de hoje com umas perguntinhas:

Nas últimas vezes, você e/ou seu companheiro/a:

  1. perceberam que não têm assistido mais nenhum canal de tv que gostam e que os programas visto são sempre os infantis?
  1. têm o final de semana focado em como agradar o seu filho(a) e entretê-lo(a)?
  1. têm perguntado ao seu filho(a) o que ele/ela gostaria de comer no almoço ou na janta?
  1. deixam que seu filho(a) escolha as músicas que vão ouvir dentro do carro?

Bom, se você disse “sim” para a maioria das perguntas e se o seu filho já tem mais de dois anos, ATENÇÃO: este texto pode ajudar a fazer com que você reflita sobre algumas posturas que está tendo.

Os exemplos que mencionei são casos que começam a se relacionar a INFANTOLATRIA. Esta palavra diferente significa um comportamento da família que tende a colocar os filhos no centro de tudo o que vão fazer, ou seja, a vida familiar gira em torno da criança, é a criança quem decide. Os membros familiares passar a ser “súditos” do pequeno rei.

            E como surgiu isso?

            O processo de mudança nos conceitos da família se inicia no século XVIII e chega ao século XX com a noção de “religião da maternidade”, em que o bebê é um deus e a mãe, uma santa. E com isso, instituiu-se que a boa mãe foi, é e será responsável e culpada por tudo o que o acontecer na vida do seu filho. Segundo Marcia Nader, psicanalista da USP e autora do livro “Déspotas Mirins – O poder das novas famílias”(editora Zagodoni), a infantolatria é “a instituição da mãe como súdita do filho e o adulto se colocando absolutamente disponível para a criança”. Segundo a psicanalista, um bebê não é capaz de determinar como ocorrerá a dinâmica familiar, mas se isto ocorre, é porque os pais permitem.

Veja bem, quando um bebê nasce e chega à sua casa ele REALMENTE precisa de muitos cuidados, precisa que o entendam, descubram o que ele quer ou sente. Daí, é necessário que a casa se adapte as necessidades dele. Afinal, ele ainda não se reconhece como ser e precisa que nós o ajudemos. É importante a nossa atenção para que facilitemos a troca dele com o mundo. Por isso, ele acaba sendo o centro das atenções, mas CUIDADO este período não deve se estender por muito tempo, no máximo até o final do primeiro ou segundo ano de vida, em que a criança já é capaz de entender que ela forma parte de uma família e é apenas mais um membro dela. E com isto, o filho tem de estar adaptado à dinâmica da casa e à rotina dos pais.

Mas, você pode me dizer que ao permitir que a criança (já maiorzinha, com 3, 4 anos) tenha o poder de escolha, se sentirá mais amada e respeitada nas suas vontades, e, com isso, será mais segura para lidar com o mundo adulto, afinal, suas escolhas e opiniões são sempre consideradas com quem convive com ela. Será mesmo? Olha, os especialistas afirmam ao contrário: “O filho que fica no nível dos pais, acaba criando para si uma falsa sensação de poder e autonomia que, em um momento mais adiante, se traduzirá em uma profunda insegurança. Ele sentirá a falta de uma referência forte de segurança de um adulto em sua formação.”, diz a psicóloga Vera Blondina Zimmermann, da Unifesp.

A criança que não entende que o mundo não vai parar para atender as suas vontades ficará muito mais vulnerável e terá muitas dificuldades para aprender a lidar com as frustrações.

O mais difícil é que os pais consigam observar que estão criando um filho como um rei. Até porque os filhos não vem acompanhados com manual de instrução e nós, pais, achamos que estamos fazendo sempre o melhor pra eles.
Se você chegou até aqui se sentindo culpado, calma! Eu mesma já vesti a carapuça deste texto algumas vezes. É assim mesmo, sem a gente se dar conta, já estamos colocando os filhos no centro de tudo.

  E como saber se estamos vivendo em casa a infantolatria?

A pequena mostra de infantolatria começa justo quando a criança entra na educação infantil. Ao observar que os colegas não jogam o jogo que ela quer ou que ela deve esperar para realizar tal atividade, gera nela uma frustração por sentir que todos não a atendem no seu tempo. Daí, as reclamações das escolas para as famílias de que o aluno tem dificuldade em cumprir regras do grupo ou se relacionar com os colegas, pois os outros não gostam de ficar perto daquele que quer mandar e dar ordens o tempo todo, que tem dificuldades para ceder.

Para isso, relacionei algumas características que podem nos ajudar a avaliar se nossos filhos estão tendo essa postura.

  • A criança que decide qual o programa da televisão. Ninguém e em hora nenhuma tem a possibilidade de assistir outro programa que não seja a escolha dela.
  • Ela decide os programas da família: onde vão comer, onde vão passear, o que farão.
  • Briga na escola o tempo todo para que os seus desejos sejam atendidos (tem de ser a brincadeira dela ou com os brinquedos dela).
  • A criança escolhe o que vai vestir ou o que vai comer nas refeições.
  • Ela não tolera nenhum tipo de frustração e não consegue lidar com o “não”.

 

   Quais as consequências para esta criança no futuro?

Ela poderá ter dificuldades em vivenciar o mercado de trabalho com colegas ou chefes, já que não conseguem ser subordinada as regras; tenderão a ser frágeis e vulneráveis pois não viveram as pequenas frustrações que fazem parte do processo de amadurecimento do ser; terão dificuldade em se relacionar com as pessoas, pois o meio tende a repelir quem não é flexível e só quer mandar.

Tem como mudar e melhorar?

Sim, claro! Mas quanto mais tempo deixar pra mudar de atitude, mais difícil se torna. É como nós mesmos quando queremos mudar uma postura ou conduta, temos muita dificuldade em alterá-la. Pense naquela dieta que a gente sempre posterga pra segunda-feira, porque lá no fundo não queremos sair da nossa zona de conforto.

Primeiro, é necessário identificar se o que a criança pede é um desejo dela ou seu (como pai). Às vezes, o desejo não é dela, mas nosso de pais e mães e transferimos para ela.

Depois, refletir: isso é uma necessidade? Por exemplo: esse tipo de comida específica, é realmente necessária ou apenas uma vontade? Atenção, não é que você não possa ceder às vezes, mas antes reflita.

Além disso, trate tudo na base do acordo com ela. Combine antes de sair tudo o que vai acontecer no local, por exemplo: se você vai ao parque, diga a ela todas as coisas que devem acontecer, como: você vai ver os animais, depois vamos tirar algumas fotos, lanchar…” e vá lembrando-a do combinado ao longo de todo o dia. Quando você não estabelece o que acontecerá, a criança vai chegar ao local, começará a pedir um monte de coisas que você nem sempre pode ou quer comprar, você pode se aborrecer por causa disto e não vão curtir o momento. Ao contrário, o programa vai ser bem desgastante.

Não se esqueçam: é fundamental que haja a intervenção da família para evitar a infantolatria. Os pais devem dialogar entre si e terem posturas parecidas (senão um desautoriza o outro), antes das crianças estarem presentes e definir os limites que serão impostos com os seus filhos.

Lembrem-se que a criança é parte da família, não o membro principal. Haverá momentos em que ela será atendida ou não, bem como qualquer outro personagem familiar e nem sempre terá maturidade para fazer algumas escolhas.

Se você ainda tiver alguma dúvida, sugiro que busque uma ajuda especializada para que possa orientar da melhor maneira como auxiliar seu filho e sua família na criação dele.

 

Beijos carinhosos,

Nana

 

Fontes: http://novotempo.com/ntkids/videos/infantolatria-o-que-e-e-como-identificar/

http://delas.ig.com.br/filhos/2014-03-22/infantolatria-as-consequencias-de-deixar-a-crianca-ser-o-centro-da-familia.html

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A gente testou

O que levar na bolsa de um bebê de 1 ano?

Quando o Theo era bem pequeno, eu andava com uma bolsa bem grandinha e carregada com um monte de objetos (só que em grandes quantidades, tipo roupinhas, fraldinhas…)

Assim que ele fez 1 ano, nos demos ao luxo de usar uma mochilinha pra carregar seus pertences. Quer saber o que eu levava?

  1. Mochilinha Skip Hop do Pinguim (Zoo Winter) – a famosa marca da corujinha, conhecem? Escolhi-a porque eu acho o design uma fofura e sou apaixonada por pinguins também. Esta foi uma coleção especial da marca chamada Zoo Winter. O tamanho é bem razoável, algo como 30 cm de altura por 25 cm de largura. Além do mais é bem mais prático colocar uma mochila nas costas do que carregar uma bolsa, na idade em que eles só querem saber de explorar o mundo, né?

Dica: Se vocês conhecem esta marca, sabem que aqui tudo dela custa uma pequena fortuna. Se tiverem algum parente ou amigo que viaja pra fora do país, vocês podem pagar entre 16 e 19 dólares por ela.

  1. Fraldas Pampers – Bom, esta escolha da marca da fralda é bem subjetiva, pois o que é bom para um, não necessariamente é bom pro outro. Mas, de modo geral, coloco umas três fraldas dentro da mochila porque é o necessário pras saídas curtas que fazemos. A Pampers foi uma marca que deu super certo para usar com o Theo.
  1. Copo de treinamento NUK – Este copo foi o que o ele mais se adaptou, porque o bico é de silicone e bem macio. Cabe uns 150 ml e fácil de carregar, por ser pequeno. Vai na lateral da mochila. Essa indicação eu recebi de uma mamãe depois de me ouvir reclamar que o Theo não estava se adaptando com os outros modelos.
  1. Pomada Bepantol ou Densitin (tubo) – Essas são as nossas queridinhas. Sempre tem um monte delas no estoque aqui de casa. Carrego uma delas na mochila e os lenços umedecidos porque esses sãi itens de necessidade básica, né? Além disso, o Theo nunca teve assadura com nenhuma delas.
  2. Saco organizador para peças de roupas extras da Fitá + muda de roupas- Além de ser uma fofura essa coleção “Príncipe”, ele é super prático. Coloco as roupinhas nele e por ser de plástico e impermeável, não corre o risco de molhar, caso algo derrame dentro da mochilinha.
    No saco sempre vai uma muda de roupas (body ou blusa, calça, meia e casaco).
  1. Trocador portátil – Com este item, não tenho muita frescura. Uso um simples que veio em um jogo de berço dele. Dobro em três partes e vai no fundo da mochila. É prático e mão na roda nas horas da troca do bebê (que atualmente não são mais tão fáceis como antes).
  1. Álcool gel Asseptgel – Sempre tenho um na mochila. Gosto muito desta marca, pois é de excelente qualidade e tem ótimo preço. Acho facilmente em qualquer farmácia ou drogaria. Considero importante ter um frasco conosco, pois nem sempre temos onde higienizar as mãos ou limpar algo que se suja. Vale a pena ter um frasco pequeno desse até nas nossas bolsas.
  1. Fralda de boca ou fralda de pano – Theo já passou da fase que golfava muito ou se sujava com grande facilidade, porém acho que nunca é demais levar umas 3 ou 4 fraldinhas de pano. Pra uma emergência estão sempre à mão.
  1. Pote com talher acoplado – Este já foi uma maravilha, principalmente quando o Theo não comia a comida do nosso prato. Levo na mochila pra que na hora da comida, tenha seu próprio potinho e talher (por serem de plásticos, são leves e fáceis de lavar). Foi bem útil quando estávamos viajando.
  2. Chupeta –aos 8 meses, por vontade própria, o pequeno deixou de usar as chupetas. Porém, há uns 2 meses ele resolveu chupar o dedo. Achamos melhor que voltasse a usar chupeta nos momentos de dormir ou quando o dente estiver nascendo, pois fica muito irritado. A marca que ele mais gostou foi da MAM.

Espero que tenha ajudado vocês!

Beijos carinhosos,

Nana.

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Pé na estrada

Maceió com crianças

Maceió entrou no nosso roteiro de férias em 2016 e toda a família se encantou com esse lugar I-N-C-R-Í-V-E-l! É sério! Praias lindas, com aquele esverdeado que nos fazia lembrar as cores dos mares caribenhos, as águas quentinhas, com poucas ondas, o sol sempre marcando presença constante, o povo simpático, solícito e prestativo e o visual é de tirar o fôlego a cada novo lugar que conhecíamos. A vontade era de ficar mais e mais…

Resolvi listar algumas das atividades que fizemos por lá, dando dicas de onde ficar, onde comer e o que conhecer. Anote aí!

Onde ficar – Optamos pelo hotel Best Western Premier (http://www.bestwestern.com.br/pt/hotels/best-western-premier-maceio-maceio-77119) que fica na região de Pajuçara.

Sobre o hotel: excelente opção para quem quer conforto e tem crianças na viagem. Os quartos eram muito grandes (optamos por um quarto conjugado que através de uma porta interna, acessávamos o quarto vizinho que meus pais estavam hospedados).

O café da manhã é daqueles de comer e sair rolando depois. Só gostosuras! Tem também sucos naturais e até comidas pra quem tem intolerância a glúten e lactose.

Possui uma copa baby com todos os aparatos necessários. Tem um kids club pequeno mas que dá conta das crianças brincarem naqueles brinquedões, além disso também há uma piscina na cobertura do hotel.

 

Onde ficar?

Existem três ótimas regiões para se hospedar: Pajuçara, Ponta Verde e Jatiúca. Nestas regiões (uma ao lado da outra) tem comércio variado e dá pra fazer muita coisa à pé pelo calçadão.

Onde comer?

Posso indicar sem medo alguns locais que gostamos e repetimos durante a viagem.

  • Imperador dos Camarões (http://www.imperadordoscamaroes.com.br) – há 2 opções, uma na orla e outra na rua. Fomos no da rua. É excelente! Cardápio variado com comidas (não apenas camarão) muito saborosas. Possui trocador no banheiro feminino também.
  • Parmeggiano (http://www.parmegiannopajucara.com)– Uma pedida mais ace$$ível do que o Imperador dos Camarões e com o diferencial que as comidas podem ser solicitadas em 3 tamanhos (pequeno, médio ou grande), o que ajuda a evitar desperdício ou facilita pra dividir o prato com outras pessoas.
  • Sorveteria Delícias do Serrado – Delicioso buffet de sorvetes, com direito a todas aquelas caldinhas, doces e balinhas. Além disso, servem lanches e tapioca. O local tem fraldário e alguns brinquedos para as crianças.

O que fazer?

As opções de passeios de praias são muitas. O mais importante é que você consulte a tábua de marés (link: http://www.climatempo.com.br/tabua-de-mares) antes de ir a qualquer passeio. Quanto mais baixos os números, melhor é pro mergulho, pois o mar estará rasinho. Algumas delas são:

Ao Sul de Maceió:

  1. Praia do Francês – Uma das praias mais famosas e badaladas. A praia é bonita, com mar calmo e poucas ondas, maaas é bem cheia. Fica a 20km de Maceió.
  2. Praia do Gunga – A praia é agradável. Na areia, há uma diversidade de bares (não são tão agradáveis como os beach clubs) e oferecem comida e bebida. Gostei de ir com criança.

    Praia do Gunga

 

 

 

 

 

 

  1. Dunas de Marapé – Há 60km de Maceió. Fomos numa terça-feira, dia que o restaurante/bar de apoio estava fechado, por isso, não havia ninguém na praia, além de 2 pescadores. Praia deserta! Uma delícia! Água encantadoramente linda e quente! Dica: se for na terça e quiser encontrar esse espaço só pra vocês, não se esqueça de levar comida, pois na praia não haverá opções para comer. Lembrando que para acessar a praia, tem de ir em um barco que cruza o rio em 5 minutinhos.

Ao norte:

  1. Praia de Paripueira – No estilo de Ipioca, o beach club Mar & cia (mesmo dono do Hibiscus) tem estrutura semelhante (mas gostei mas do Hibiscus). De lá, é possível fazer o passeio para as piscinas naturais (bem semelhante a Maragogi, só que mais em conta e mais vazio). O valor por pessoa para usufruir do espaço é de R$ 5,00. Não deixem de fazer o passeio pra piscina natural. Theo amou ver os peixinhos tão de perto! Reservem com antecedência a ida, pois há uma quantidade limitada de pessoas por dia.

    Piscina natural de Paripueira

 

 

 

 

 

 

 

  1. Praia de Ipioca – Há 24 km de Maceió. Uma das minhas preferidas. O beach club Hibiscus permite que você passe o dia lá (paga-se um valor por pessoa – R$25,00) e desfrute do restaurante, da música ao vivo, dos banheiros, cadeiras, espreguiçadeiras, redes e até de uma piscina para crianças. Lembrando que lá tem fraldário.
  1. Praia de Carro Quebrado (Barra de Santo Antônio) – Acho que foi a praia que eu mais gostei de todas que fomos. O caminho para chegar não é fácil pra quem vai sozinho. O ideal é contratar um guia que vai de moto e indica o caminho pro seu carro. Praia LINDA (com letras garrafais mesmo!), parece aquele cenário de novela das 21h, sabe?? Além de ser vazia, a água é uma delícia, não tem onda e deixamos o Theo soltinho… Ele não sabia como curtir mais o lugar. Além disso, é possível admirar as falésias com areias coloridas. Por ser vazia, não espere achar nenhum recurso por lá, mas recomendo fortemente usufruírem do beach club Capitão Níkolas. Lá, além de cadeiras, mesas e espreguiçadeiras, há piscinas, restaurante e banheiros ótimos. A praia fica de frente e você pode optar se quer ficar na praia ou na piscina.

    Praia de Carro Quebrado

 

 

 

 

 

 

 

 

  1. Jatiúca – É a praia logo de frente para o hotel que recomendei. Não recomendo para banho, porque além de ser bem “muvucado” nem sempre a água está própria.

Centro Histórico

Aos que curtem conhecer a parte cultural da cidade, aproveito para listar alguns locais que fazem parte desses famosos city tour que as operadoras de turismo guiam seus visitantes.

  • Museu da Imagem e do Som, Associação Comercial de Maceió, Assembléia Legislativa, Palácio do Governo, Teatro Deodoro, Academia Alagoana de Letras.
  • Catedral Metropolitana Nossa Senhora dos Prazeres e Igreja Bom Jesus dos Martírios
  • Mirante de São Gonçalo do Amarante
  • Praças: Marsílio Dias, Visconde de Sinimbú, Praça Dom Pedro II, Floriano Peixoto.

É isso! Espero que gostem das dicas!

Beijos carinhosos,

Nana

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Expectativas Maternas

10 maneiras de criar o seu filho sem frescura

Durante a gestação, li muitos livros que tratavam sobre a maternidade e a criação de um bebê. Um deles foi o “50 maneiras de criar um bebê sem frescura” da Jenny Rosén (editora Panda Books). Como gostei muito das dicas deste livro, resolvi destacar 10 delas pras leitoras do Mãe Só Tem Uma.

Pra começar, acho válido entender que a ideia de criar um filho sem frescura nada se relaciona com abandoná-lo ou deixá-lo carente de cuidados. Sem frescura é muito mais um estado de espírito do que um estilo de vida. Significa cuidar, mas dando liberdade para que ele descubra o mundo ao seu lado.

  1. Relaxar mas não descuidar:

É complicado para os pais sabermos qual é a dose ideal de cuidado com a criança, para não sermos nem exagerados, nem omissos. Para isso, a intuição é a melhor aliada para cuidarmos da maneira mais natural possível. Reconheça suas limitações e analise o que pode melhorar.

Pais e mães que demonstram preocupações em excesso geram expectativa e ansiedades na criança. E ela sente que os pais não têm certeza do que estão fazendo, ou, então, que se baseiam apenas na autoridade, sem fundamentos.

  1. Sair da toca:

            Não existe uma data ou idade certa pra começar a sair com o bebezinho. Comece dando pequenas voltas pelo parque ou uma visitinha rápida na casa dos parentes. Quando for passear, você pode optar pelo carrinho, bebê conforto, canguru ou até o sling.

Manter o bebê em casa por muito tempo por receio, só fará com que ele demore a se acostumar com os passeios. Conforme eles vão crescendo, cada saída se torna muito prazerosa pra ele.

  1. Confiar na sua intuição:

            Todo o conhecimento de um pediatra é muito importantes para que os pais entendam o que acontece com os seus bebês, afinal, ele é a pessoa com quem nos sentimos seguros para saber sobre a saúde dos nossos filhos.

Entretanto, na prática do dia-a-dia, trocar fraldas, carregar no colo, posicionar pra amamentar, dar banho, são funções que nos deixam perdidos nas primeiras vezes e pensamos que não conseguiremos dar conta. Lembre-se: ninguém nasce sabendo! Reúna coragem, persistência e intuição para ficar craque nestas tarefas. Afinal, as fêmeas (humanas ou animais) foram programadas para cuidar das suas crias, e isto é instintivo.

  1. Estimular e interagir:

O desenvolvimento infantil normal e saudável ocorre aos poucos. Por isso, a apresentação de algo novo deve ser feito de forma alegre, amorosa e na medida certa para não permitir que as tensões da vida adulta e as competições dos tempos atuais entrem na vida infantil e produzam resultados avassaladores.

Os bebês adoram interagir, e isso já é um incentivo pros pais o estimularem. Treine o seu bebê a ver o espelho, a interagir com outras crianças. Ensine-o a beber em canudo e mude com frequência a cadeirinha de lugar para que ele possa observar o ambiente por outros ângulos.

  1. Vitamina S: criar anticorpos

            A famosa vitamina S (vitamina da sujeira), só faz bem às crianças e ajuda a desenvolver as defesas do organismo. A sujeira natural não faz mal aos pequenos. Quando digo sujeira natural, me refiro a qualquer resíduo que não seja tóxico ou artificial e que pode estar tanto no ar quanto no chão.

Portanto, se você reconhecer que seu filho não vive numa redoma de vidro, ponha-o no chão, mesmo que isso signifique uma troca de roupas ou um banho em seguida. Ficar em contato direto com o chão é um grande estímulo para o desenvolvimento motor do bebê.

  1. Ler: uma viagem dentro da sua casa

Com tantos artefatos eletrônicos, opções multimídias de ensino e de divertimento, os livros são cada vez menos requisitados nas horas de lazer pelo público infantil. As crianças ao observarem o hábito da leitura por seus pais, tendem a demonstrar alegria e entusiasmo nesta atividade. Vocês podem e devem comentar com os seus filhos o que estão lendo.

O mercado editorial hoje apresenta uma infinidade de livros para os diversos públicos. Desde livros de banho, pop-up, ilustrados, para colorir, com adesivos, enfim, é só estimular os pequenos a esse bom hábito. Que tal começar por um passeio na livraria?

  1. Tratar meninos e meninas da mesma forma

            Homens não choram ou lugar de mulher é na cozinha são chavões muito conhecidos e antiquados. Atualmente, é comum que os pais deem banhos nos filhos ou troque suas fraldas, e isso não afeta em nada a sua sexualidade. Por isso, deixe que o seu bebê brinque com aquilo que tem vontade, sem se importar se é de menino ou menina. Quanto mais brincadeiras ele conhece, mas estimula o seu desenvolvimento.

É importante que tratemos nossos filhos de maneira igual, respeitando suas vontades e deixando que eles brinquem com o que lhes interessar. Proibir pode ter o efeito contrário e levar a criança a superestimar aquele objeto, levando-a se vincular àquele brinquedo e a uma realidade diferente da sua.

  1. Ignorar chantagens e chiliques:

            A palavra “chilique” nos remete aos verdadeiros escândalos que algumas crianças fazem quando são contrariadas ou quando não conseguem aquilo que desejam e são mais frequentes antes dos três anos. Para isso, jogam-se no chão, choram gritando, batem nos pais – tudo isso pode acontecer em casa ou em qualquer lugar público.

O importante é nunca ceder às chantagens emocionais de uma criança e, principalmente, não fazer as suas vontades enquanto estiver tendo um ataque. Ao presenciar um chilique do seu filho, diga com firmeza que só vai falar após o fim da choradeira. Espere que ele fique tranquilo, ignorando-o. Depois, abaixe-se na altura da criança, olhe-a firmemente e pergunte o que ela quer, mesmo que ainda não saiba falar. Escute-a com atenção. Quando elas são pequenas, desvie sua atenção para outra coisa.

  1. Não obrigue o seu filho a comer sem vontade:

O horário da alimentação deve ser um prazer e não uma obrigação. A súbita perda de vontade por comida é normal na fase de transição de bebê-criança. A quantidade de alimentos ingeridos diminui de maneira drástica porque o crescimento também passa por variações. Desde que a criança esteja tomando líquidos normalmente, não existem grandes problemas se uma vez ou outra ela recusar uma refeição.

  1. Ser flexível:

Você provavelmente se lembra de como era gostoso, quando você era pequeno e tinha suas tardes livres para brincar sem preocupações? Certamente o seu filho pensa o mesmo. Deixe o seu filho livre, não o sobrecarregue com atividades que ele não queira fazer.

É compreensível que você queira proporcionar a ele tudo o que a sua condição permite ou que queira que ele tenha acesso a tudo o que você não pôde fazer, mas crianças com muitas atividades acabam ficando estressadas, agitadas, irritadiças e se cansando facilmente. Se perceber esses sintomas, diminua um pouco o ritmo.

           

Espero que gostem das dicas.

Beijos carinhosos,

Nana.

 

Fonte: ROSÉN, Jenny. 50 maneiras de criar um bebê sem frescura/ Jenny Rosén. – São Paulo: Panda Books, 2008. 200pp.

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Bebê – 0 a 12 meses Bebê – 1 a 2 anos Chegou ao mundo

Como lidar com as brotoejas?

Olá, queridos leitores. Como vão?

O verão está chegando e com ele, o calor e o sol. E qual é a consequência na pele dos nossos filhotes? Umas coceirinhas na pele e umas “bolinhas” avermelhadas que reconhecemos como as famosas BROTOEJAS.

Para falar sobre este assunto, entrevistei a dermatologista Dra. Sandra Nahal de Souza, com mais de 18 anos de experiência na área para esclarecer aos leitores do Mãe Só Tem Uma, sobre o que se trata, como cuidar e prevenir as chatinhas das brotoejas.

Nana: Dra. Sandra, o que são as brotoejas?

Dra. Sandra: A brotoeja ou miliária é uma inflamação na pele causada pela obstrução das glândulas sudoríparas (as que nos fazem transpirar). A obstrução da saída de suor pode levar a coceira e sensação de queimação, além do aparecimento de pequenas bolhas transparentes até casos com pápulas (bolinhas) vermelhas.

 

Nana: Em que locais são mais comuns o seu aparecimento?

Dra. Sandra: Os locais mais comuns são o tronco, o pescoço, as axilas e dobras de pele.

 

Nana: O que leva um bebê ou criança a terem brotoejas?

Dra. Sandra: As causas principais para o seu aparecimento são os ambientes quentes e úmidos, excesso de roupas e febre alta. É mais comum no verão, mas temos casos no inverno pelo excesso de agasalhos.

 

Nana: Existe alguma forma de evitá-las?

Dra. Sandra: Manter o ambiente arejado, usar roupas leves de algodão e evitar tecido sintético que retém calor e suor são orientações de prevenção e tratamento. Vale também evitar loções oleosas e talcos porque podem obstruir ainda mais as glândulas de suor.

 

Nana: Quais tratamentos podem ser feitos para aliviar os incômodos das brotoejas?

Dra. Sandra: Medidas caseiras do tempo da vovó podem ser feitas como amido de milho na água do banho e compressas geladas com chá de camomila.

 

Nana: Preciso levar o meu filho a algum médico se ele apresentar brotoejas?

Dra. Sandra: O médico deve ser procurado sempre que aparecer pus nas lesões, porque pode ser sinal de infecção bacteriana secundária. Procurar também nos casos extensos e até casos localizados que não melhoram com as medidas iniciais.

 

Beijos carinhosos,

Nana.

 

Dra. Sandra Nahal de Souza

CRM 5257384-6

Membro Efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia

Dermatologista há 18 anos

sandranahaldermato@gmail.com

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Chegou ao mundo

7 dúvidas comuns dos papais de primeira viagem    

O casal acaba de descobrir que vai ter um bebê e fica muito feliz. A mãe já começa a fazer planos para os próximos meses e o pai… bom, o pai, muitas vezes fica perdido com tantas novas informações. É bem comum que ele tenha uma série de dúvidas e para ajudá-los, reunimos as mais comuns neste texto para esclarecê-los. Sabe quais são?

Antes de tudo, é importante ressaltar que muitos especialistas afirmam que quando o homem se sente envolvido e comprometido com a paternidade a partir a gravidez, isto acarreta em diversos benefícios tanto para o casal como para o bebê.

          1. “Serei um bom pai?”

  1. O modelo mais próximo  de referência paterna é o seu próprio pai. Só que ele é muito diferente do que se espera do pai atual o que, inevitavelmente, deixa os futuros papais sem jeito. Afinal, o homem contemporâneo participa de uma nova categoria de pais mais participativos (e, é claro, isso gera insegurança). Mas fique tranquilo! Esse medo desaparece ao longo da gestação e tanto o pai como a mãe passam a se preocupar com questões importantes, como as visitas ao médico, o curso de preparação, as informações compartilhadas entre os dois… Se o homem assumir a responsabilidade da paternidade desde o início, será muito mais fácil exercer esse novo papel quando o bebê nascer, sem se esquecer que o cuidado e a educação dos filhos é uma experiência cheia de provas e também de erros.
  2. 2. “Machucarei o bebê quando fizermos sexo?”Esta é uma dúvida muito comum de todos os pais. O feto se desenvolve totalmente protegido e isolado do exterior graças a bolsa amniótica. O pênis não consegue atingi-lo porque existe o tampão mucoso que impede e que fecha o colo do útero. De qualquer forma, o bebê pode até “se movimentar” com ligeiras contrações, devido ao orgasmo (mais frequentemente a partir do 5o mês), mas não se preocupe porque não significa que ele esteja sofrendo. Os pais que viveram esta experiência se lembram como uma sensação nova e especial, um primeiro passo para compreender que a partir de agora as decisões afetam aos três.
  3. 3. “É necessário acompanhar as aulas de preparação para o parto?”Todo os especialistas coincidem ao apontar a importância de que o homem assista as aulas de preparação para o parto. Somente conhecendo em que consiste um parto, o homem passa a  ser de grande auxílio para a mãe e a equipe médica. Aprender as respirações, de que forma atuar quando se aplicam as anestesias peridural ou raquidiana e como ajudar na hora do nascimento são essenciais para ajudar a companheira. Além disso, a relação com outros casais supõe um grande ajuda para afastar os medos. É uma formula infalível para envolver-se na gestação.
  4. 4. “Tenho medo do parto!”A partir do segundo semestre, o medo de que algo dê errado durante o trabalho de parto afeta a muitos pais. Mas este medo se combate com a informação. Já está comprovado que os cursos de preparação diminuem os medos, porque saber com detalhes tudo o que vai acontecer, ajuda a controlar uma situação nova e inquietante.
  5. 5. “E se não chegarmos a tempo ao hospital?”Por sorte, as situações que aparecem nos filmes de uma grávida quase parindo e não chegando a maternidade a tempo são tao pouco frequentes que, inclusive, se tornam notícias nos jornais. O parto é um processo lento, mais lento ainda se consideramos que é o primeiro. Em geral, pode demorar até 12 horas desde os primeiros sintomas. O padrão é que dê tempo de chegar ao hospital. Então, a mamãe poderá tomar banho, tomar um chá e esperar que a levem à maternidade, entretanto o mais importante é manter a calma.Só se deve ter pressa se a bolsa amniótica romper, sangrar ou a mulher deixar de sentir os movimentos do bebê. Numa situação “padrão”, o pai deve estar calmo para lembrar-se de reunir a documentação necessária e levar as malas da mãe e do bebê.
  6. 6. “E se eu ficar enjoado no trabalho de parto?” É claro que se o pai passar mal no meio do trabalho de parto, será uma dor de cabeça para a equipe médica e um motivo a mais de preocupação para a mãe, mas, felizmente, só a presença dele ao lado da mulher, já é claramente um ato de carinho. Além disso, um dos motivos mais importantes para dificultar que o companheiro evite passar mal é aproveitar esse momento mágico: o primeiro contato junto ao(à) seu(sua) filho (a).7. “Ela me deixará de lado depois que o bebê nascer?” Um filho supõe a formação de uma relação triangular,  antes mesmo que ele nasça. E por ser um trio, sempre há um membro que pode sentir mais a margem dos outros dois. É comum que a recém-mamãe centre mais as energias dela no recém-nascido de forma que parece que nada mais importa para ela. Às vezes, esta intimidade com o bebezinho parece esfriar a relação com o pai, porém se você perguntar a mãe, ela não concordará. O que acontece é que ela precisa tanto de você como do bebê e da mesma maneira como antes. E também precisa estar a sós com o bebê, em muitos momentos. A chave para enfrentar este início é conversar com a companheira e nunca, nunca, nunca, se fechar para qualquer maneira de comunicação.
  7. Publicado originalmente em www.guiadelnino.com–  texto de Magda Campos. Tradução e adaptação livres: Mãe Só Tem Uma.
  8. Os direitos Autorais no Brasil são regulamentados pela Lei 9.610. A violação destes direitos está prevista no artigo 184 do Código Penal. Este artigo pode ser publicado em outros sites, sem prévia autorização, desde que citando o autor e a fonte.
  9. Nana.

 

 

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Expectativas Maternas

Contrato de maternidade

 

Essa semana, entrei em um desses sites que temos que nos cadastrar e aceitar os termos de compromisso. Não li as regras, por preguiça de ler as letras minúsculas, falta de tempo e ansiedade em resolver logo a minha situação. À noite, quando fui dormir, me lembrei do que aconteceu e estava pensando que, no fundo, a maternidade é como esses sites que tem o termo de compromisso. Você acessa o você o site, não lê os termos e no final clica em: “Li e aceito os termos do contrato”. É exatamente assim. Por mais que você imagine o que passará, você nunca terá certeza até que passe.

Não entendeu? Pensa só comigo!

Quando a gente pensa em ter filho, sempre imaginamos a parte glamorosa: barriga, fotos do parto, mãe emocionada com cada descoberta do bebê, festas de aniversário, alegria por ter alguém com quem você vai se preocupar por toda a vida e afins, mas, no fundo, ninguém se lembra da parte escura da maternidade. Aquela dos bastidores mesmo que ninguém posta em rede social, que muitos dizem que é frescura e não tem nenhum glamour.

Essa parte pra mim são como as letras do contrato que são pequenas e que dão uma preguiiiiça só de pensar em ler. O que é que a gente faz? Vai lá e clica em “ACEITO”.

Ninguém leu lá nas regrinhas seus direitos e deveres. Ou leram? Quer ver só um exemplo de quando me dou conta de que estava tudo escrito mas eu não li?

Tem dia que chega à noite, eu me deito na cama exausta e, quando dá tempo, paro pra pensar no meu dia e me bate uma sensação de ter fracassado nas minhas metas.
Eu quis ter ficado mais tempo com o meu pequeno, mas os afazeres diários não me permitiram. Foi o trabalho, a lista de compras, as contas a pagar, foi ligar pro pedreiro, resolver problema do condomínio, fazer compras, ir à reunião de pais na escola, escrever textos pro blog, corrigir provas, montar aula, lançar notas, ufa… Meu dia poderia ter 48 horas, mas, é, não tem. Essas mil atividades me fazem lembrar de que não pude ficar com o meu bebê o tempo que eu acho que ele precisa ao meu lado. Estava lá no contrato que eu deveria aprender a fazer 1000 atividades ao mesmo tempo, mas eu não li.

Durante o dia, quando fico com o meu anjinho, o cansaço me consome. É tanta energia em um ser tão pequenino que não sei como é possível! É um sem fim de anda atrás do pequeno, bota todos os objetos pra cima para que ele não tenha fácil acesso, fala ‘não’, ‘não faça’, ‘solta isso’, ‘deixa aquilo’, ‘devolve isso pra mamãe’… São gritinhos, chororô, tudo isso cansa, cansa a rotina, cansa o desgaste. Isso deveria estar lá no contrato, mas eu não li.

Tem dia que eu só desejava dormir até meio-dia, sem me preocupar com nada. Tem vezes que eu só queria achar a minha sala lindinha como antes. Tem momentos que eu só esperava que o bebê tivesse um botão de off pra desligar nas horas dos escândalos. Há vezes que eu só queria voltar a uns minutinhos da minha vida sem filhos, sem as preocupações de antes e poder passar a tarde toda na praia batendo um bom papo com as amigas.
Mas aí vem a danada da culpa, porque mãe que não carrega culpa, não é mãe, não é? Eu acho que essa daí, já vem junto com a barriga do bebê. Fiquei pensando, tava lá no contrato: “A partir de agora, conhecerás o verdadeiro sentimento de culpa por toda e qualquer coisa que lhe aconteça.” E o que eu fiz? Não vi essa cláusula.

Eu juro que deveria ter lido uma parte do contrato que dizia que dormir se tornaria um artigo de luxo, que o cansaço estaria sempre sobre os meus ombros e que mesmo o melhor corretivo facial não conseguiria esconder todas as olheiras que carregarei nos primeiro anos, mas não li.

E eu estou certa de que tinha um outro item que diria que além da culpa, a dúvida me faria uma companhia constante sobre como eu estou criando o meu filho: será que está certo? Será que devo permitir ou proibir isso ou aquilo? Mas o Beltraninho filho da Mariazinha não faz o que o meu está fazendo… é, e eu não li…

Dentre tantas outras cláusulas que poderia enumerar, tem uma que deve estar lá que se chama: Sobre os direitos da maternidade. E essa eu já conheci. Deve dizer assim: é seu direito emocionar-se com pequenos atos, descobertas, novidades, conquistas do seu filho.

É seu direito se sentir a melhor e mais importante de todas as mulheres cada vez que seu filho te trouxer um presentinho que ele mesmo fez ou disser: “Mamãe, eu te amo”.

É seu direito passar a noite admirando a cria, extasiada com a velocidade com que ele cresce e pensar que ele é o melhor presente do mundo.

É também direito da mãe saber que por algum tempo da vida dele, você será o centro do universo.

E disso tudo, quer saber? Eu acho que foi bom não ter lido nenhuma cláusula, descobrir na base da surpresa torna a maternidade muito mais emocionante e deliciosa. Cada fase é repleta de novidades e conquistas pessoais que nos fazem amadurecer diariamente.

E por aí, alguém já leu o contrato inteiro?

Beijos carinhosos,

Nana

 

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Bebê na barriga

15 nomes de meninas e seus significados

Olá, barrigudinhas de plantão!

Vocês gostaram da lista de nomes masculinos mais comuns, segundo o site Baby Center?

Lembrem-se que os nomes são escolhas definitivas, por isso, muito cuidado ao tentarem criar, juntar ou inventar nomes que não existem.
No meu caso, por exemplo, deu certo. Meu nome é Aiga (mas por aqui no blog me apresento como Nana) e a origem dele é a homenagem às duas avós que já eram falecidas. Uma se chamava Aida (avó materna) e a outra Agar (avó paterna). Meus pais juntaram e ficou Aiga. Anos depois descobri que meu nome tem origem na Estônia e significa “vida”. Acho que após conhecer o significado, passei a gostar mais ainda do meu nome, pois senti que poderia me reconhecer em algo.

Bom, hoje trago a listagem com os nomes de meninas (e seus significados) mais registrados em 2014, segundo o site Baby Center, para vocês.

E aí? Gostaram de algum deles?

  1. Sofia:

Origem: do grego: sophia.

Significado: Sabedoria, conhecimento. Sábia.

Curiosidade: Só foi usado na Europa a partir do século 17, sendo muito popular na Alemanha no século 18. Há uma santa com este nome celebrada no dia 30 de abril.

Variantes: Sônia (português), Sofía (espanhol, russo), Sofìa (italiano), Sophie (francês, inglês, alemão, nórdico), Sophia (inglês).

  1. Alice

Origem: germânica: Adelheid, Adalheidis, de adal (nobre) e haidu (espécie, qualidade).

Significado: De linhagem nobre, princesa da terra. A verdadeira.

Curiosidade: O mesmo que Adelaide. Há uma santa com este nome celebrada no dia 24 de agosto.

Variantes: Adelaide, Alaísia, Alícia (português), Alicia (espanhol, italiano, inglês, sueco), Alizia (espanhol, italiano, sueco), Alice (espanhol, italiano, francês, inglês, alemão, sueco), Alissa, Alithia (inglês), Ailis (irlandês), Aliz (húngaro).

3. Julia

Origem: do latim: Julius.

Significado: Fofa, macia. Juvenil.

Curiosidade: Nome de um clã de vários imperadores romanos famosos. Muito usado na França e Itália no século 16 como Julie e Giulia, adquirindo a forma Julia na Irlanda do século 19. Feminino de Júlio. Há uma santa com o mesmo nome celebrada no dia 22 de maio.

Variantes: Julia (espanhol, inglês, alemão), Giula, Giulia (italiano), Julie (francês, alemão, nórdico), Jule, Jules, Juli, Gillie (inglês).

  1. Isabela

Origem: do hebraico: Elishebha. Equivale a Elisabeth.

Significado: Consagrada a Deus. Deus é juramento.

Curiosidade: Variação de Isabel.

Variantes: Isabele, Isele, Izabela (português), Ysabel (espanhol), Isabel (espanhol, francês), Isabela (espanhol, inglês), Isabella (italiano, inglês, alemão), Isabeu (francês), Isabelle (francês), Isobel (inglês), Elisabeth, Elizabeth, Elizabete, Elisabete.

5. Manuela

Origem: do hebraico: Immanuel, de immánu (conosco) e El (Deus).

Significado: o mesmo que Emanuela: Deus está conosco.

Curiosidade: Manuela foi nome da segunda filha de D. João III com D. Catarina da Áustria.

Variantes: Manuela (português, espanhol, alemão, eslavo), Manuella (inglês).

  1. Laura

Origem: do latim: Laurus, de laurus.

Significado

Feminino de Lauro. Loureiro.

Curiosidade: Na Antiguidade, o loureiro simbolizava a vitória e a imortalidade, para os antigos romanos significava a glória. Na Grécia, era ofertado ao Deus Apolo e com suas folhas eram elaboradas coroas, utilizadas como prêmio dado aos vencedores nas Olimpíadas da Antiguidade, além dos heróis, gênios e sábios. Em razão desta utilização, quem dava o nome Laura ou Lauro a seus filhos tinha a intenção de atribuir o significado de “vitorioso(a)”, “triunfante”, em mente.

Variantes

Laura (espanhol, italiano, francês, inglês), Laure (francês, inglês), Lauri (nórdico).

  1. Luiza

Origem: germânica: Hlodovik, Ludwig, de hlot, hlut (famoso, ilustre) e wig (batalha).

Significado: Guerreira famosa.

Curiosidade: O primeiro registro, como Luese, aparece na Inglaterra em 1646. Torna-se popular apenas dois séculos mais tarde. Feminino de Luís. Há uma santa com este nome celebrada no dia 24 de julho.

Variantes: Luíse, Luíze (português), Luíza (português, russo), Luisa (espanhol), Luigina (italiano), Louise (francês), Louisa (francês, inglês), Loise, Loyce (inglês).

  1. Valentina

Origem do latim: Valentinus, de valens, valentis (valente).

Significado: Valente, forte, vigorosa. Cheia de saúde.

Curiosidade: Feminino de Valentino. Nome popular na Rússia. Há uma santa com este nome celebrada no dia 25 de julho.

Variantes: Valentina (italiano, belga, russo), Valentine (francês, inglês).

  1. Giovanna

Origem: hebraico: Yehokhanan, Iohanan, Yah (Deus”), hannah (graça)

Significado: “Deus é gracioso”

Curiosidades: Giovanna é a versão feminina de Giovanni, ambos nomes bastante comuns entre os brasileiros.

Variantes: Joana, Giana, Giovana

10. Maria Eduarda

Origem: Maria – sânscrito: Maryâh. Eduarda – germânica: Hadaward, de ead (riqueza), ward (guarda).

Significado: Maria – Pureza, virtude, virgindade. Eduarda – Equivale a Edmunda. Guardiã das riquezas.

Curiosidade: Maria é uma transliteração do nome grego Maria ou Mariam. Este é uma transformação do hebraico Miriam. Mãe de Jesus Cristo.

Eduarda – feminino de Eduardo.

Variantes: Mariá, Marília, Méri, Míriam (português), María (espanhol, russo), Maria (italiano, alemão, romeno, holandês, belga), Marie (francês, holandês), Mary (inglês, russo).

  1. Helena

Origem: do grego: Hélene, de heláne, heléne (tocha).

Significado: A que reluz, mulher brilhante. Beleza transcendental.

Curiosidade: Na mitologia, princesa filha de Júpiter Leda. Célebre por sua beleza e conhecida por dar origem à Guerra de Tróia.

Variantes: Elaine, Elen, Elena, Eleni, Helaine, Hélen, Helene, Helina, Iliana, Iliane, Neli (português), Elina (português, italiano, francês), Helena (espanhol, alemão), Elene (italiano), Eline, Hélène (francês), Elane, Elena, Ellen, Ellene, Ilana, Ileana (inglês).

  1. Beatriz

Origem: do latim: beatus, beata.

Significado: Aquela que faz alguém feliz.

Curiosidade: Nome surge no século 4 com uma santa martirizada em 303, a quem foi dedicada a igreja de Berhersden, em Kent, na Inglaterra. Há uma santa com este nome celebrada no dia 18 de janeiro.

Variantes: Beatriz (espanhol), Beatrice (italiano, inglês, austríaco, romeno, latim), Béatrice (francês), Beatrix (inglês, alemão).

  1. Maria Luiza

Origem: Maria – sânscrito: Maryâh.

germânica: Hlodovik, Ludwig, de hlot, hlut (famoso, ilustre) e wig (batalha).

Significado: Maria – Pureza, virtude, virgindade. Luiza – Guerreira famosa.

Curiosidade: O primeiro registro, como Luese, aparece na Inglaterra em 1646. Torna-se popular apenas dois séculos mais tarde. Feminino de Luís. Há uma santa com este nome celebrada no dia 24 de julho.

Variantes: Maria – Mariá, Marília, Méri, Míriam (português), María (espanhol, russo), Maria (italiano, alemão, romeno, holandês, belga), Marie (francês, holandês), Mary (inglês, russo). Luiza – Luíse, Luíze (português), Luíza (português, russo), Luisa (espanhol), Luigina (italiano), Louise (francês), Louisa (francês, inglês), Loise, Loyce (inglês).

  1. Lara

Origem: do grego: lara.

Significado: Muda.

Curiosidade: Nome de uma ninfa aquática, semelhante a uma sereia, cuja língua foi cortada por Júpiter após esta ter revelado um segredo. Mercúrio se apaixona por ela e deles nascem os Lares, deuses domésticos protetores das casas, ruas e campos.

Variantes: Lara (francês, russo).

  1. Mariana

Origem: do latim.

Significado: Aglutinação de Maria com Ana. Diminutivo de Maria.

Curiosidade: Feminino de Mariano. Há uma santa com este nome celebrada no dia 26 de maio.

Variantes: Mariane, Mariene (português), Mariana (espanhol, italiano), Mariani, Marianna (italiano), Marianne (francês, inglês, alemão).

 

Beijos carinhosos,

Nana.

Fonte:

http://brasil.babycenter.com/a25010909/ranking-2014-de-nomes-de-meninas#ixzz3qS88S6eV

http://delas.ig.com.br/filhos/significado-dos-nomes/

http://www.semprefamilia.com.br/os-nomes-mais-populares-e-seus-significados/

 

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Bebê – 0 a 12 meses Bebê – 1 a 2 anos Chegou ao mundo

Dicas para não perder o seu filho

Hoje o assunto é bem sério e importante.

Temos ouvido (infelizmente) com cada vez mais freqüência casos de roubos de criança, sequestros e pedofilia, com isso, nos perguntamos o que podemos fazer para evitar os riscos de perdermos nossos filhos.

Trazemos aqui algumas dicas úteis e simples que podem auxiliar na prevenção desses riscos. Anote aí:

  1. Tatuagem Corporal: Escreva os seus dados de contato, como o telefone, por exemplo. Não é necessário que você deixe o seu nome junto. A idéia é que caso ocorra algo, a criança tenha um número pra mostrar para um adulto em caso de uma emergência. Depois de escrever, passe uma base de esmalte para prevenir que o número saia com o suor ou com a água.
  1. Fotografe seu filho: Se você a algum local com muita gente, uma sugestão é tirar uma foto de corpo inteiro em que apareçam as roupas, sapatos, penteados. Assim ficará mais fácil identificá-lo, caso ocorra algo.
  1. Crie uma senha: Se seu filho já é um pouco maior, combine uma senha com ele. Assim, caso algum estranho se aproxime dizendo que está ali a seu pedido para levá-lo, a criança deve confirmar pedindo esta palavra-chave. A senha deve ser uma palavra simples, mas que permita ser facilmente lembrada e deve ser um segredo de família.
  1. Evite distrações: Basta um descuido que a gente se distrai mesmo. O celular é um potencial objeto que rapidamente nos tira o foco. Lembre-se que ao sair com crianças, o nosso foco deve estar nelas.
  1. Não o deixe ir ao banheiro sozinho: Pode parecer neurose, mas é melhor pecar pelo excesso que pela falta. Se ele quiser ir ao banheiro, certifique-se de que o lugar é seguro e o acompanhe.
  1. Ensine o seu endereço de casa para ele: Essa dica vale para crianças maiores que já conseguem memorizar endereço de casa. O fato deles saberem onde moram, geram uma sensação de tranqüilidade, caso aconteça algo. Terão o que dizer para um adulto, caso se percam dos pais.
  1. Marque um ponto de encontro: Principalmente se você for a um lugar muito cheio. Ensine a ele aonde ir, caso se perca do responsável e que fique ali aguardando a sua chegada. Se o local tiver a presença de um guarda ou ponto de apoio, este se torna um bom local para que ele possa se abrigar.
  1. Indique a saída de emergência: É sempre válido ensinar onde fica a saída de emergência. Nunca é demais saber. Seu filho não precisa ficar neurótico com nada, apenas atento.
  1. Deixe um telefone: Para crianças maiores e mais responsáveis, deixar um aparelho de celular simples e de ligações por crédito é uma opção interessante. No caso da ausência de vocês, por exemplo em uma festinha ou em algum espaço que você não poderá estar 100% do tempo ao seu lado, pode ajudar. Isso facilita a comunicação entre vocês.
  1. Relembre todas as recomendações: Sabe as medidas de cautela que nossos pais nos faziam lembrar sempre que saíamos de casa? “Não fale com estranhos! Não ande com quem você não conhece! não aceite comida/bebida/ presentes de estranhos!” Cada uma dessas recomendações permite que as crianças fiquem alertas e gera uma sensação de auto-proteção.

Lembre-se que toda vez que você sair com as crianças deve ter cautela e pensar em todos os perigos possíveis. Não significa que devemos ficar paranóicos, mas é melhor prevenir do que remediar. Afinal, como diz o ditado: “Criança cega a gente!” E é verdade, em um segundo eles já desapareceram do nosso campo de visão.

E como já diziam as vovós: “cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém”.

Publicado originalmente em http://www.mamanatural.tv – Tradução e adaptação livres: Mãe Só Tem Uma. Os direitos Autorais no Brasil são regulamentados pela Lei 9.610. A violação destes direitos está prevista no artigo 184 do Código Penal. Este artigo pode ser publicado em outros sites, sem prévia autorização, desde que citando o autor e a fonte.

Nana.

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Festas!

Festa do pijama: como organizar?

Vamos falar sobre festa?

A proposta de hoje é a famosa Festa do Pijama que se reinventa a cada época com o passar dos anos.

Muitos acham que se trata de uma comemoração mais feminina, mas nada impede que você faça as adaptações e realize um festa super linda pra todos os amiguinhos do seu filho também.

Quer saber por onde começar? Lá vamos nós!

  • Idade: Vai depender da idade do seu filho, mas a partir de uns 4 ou 5 anos já dá pra se atrever na experiência. E a idade limite? Até a adolescência. Por se tratar de uma festa mais restrita, é preciso saber se todos os responsáveis dos convidados autorizam que eles durmam fora por uma noite.
  • Quantidade de convidados:O seu espaço é fator decisivo para definir o número de convidados. Se a “baguncinha” for no quarto da criança, na sala ou no quintal, enfim, o espaço é o fator limitante. Mas, em geral, as crianças costumam chamar de 3 a 6 amigos para a festa.
  • Convite:Deixe claro o horário de chegada e de saída. Sugestão: chegada às 18h e saída às 10h do dia seguinte. Lembre que cada convidado deve trazer seu kit de higiene pessoal, um pijama e uma muda de roupa. Vale também seu brinquedo favorito (se forem crianças menores).
  • Acomodação:Opte pelo bom e velho colchonete. Caso não tenha para todos, vale usar os sacos de dormir. A cabana estilo barraca de camping veio com tudo pra criar um ambiente descolado e super diferente pras crianças. Olhem estas opções. (colar as fotos).
  • Atividades:Envolva seu filho neste item. Peça para que ele escolha algumas brincadeiras e atividades que gosta de fazer com seus amigos. Faça também um cartaz com tudo o que farão e coloque exposto para que os amigos saibam o que acontecerá na festinha.
    Sugestões? Sessão pipoca (pode ser até de terror, se forem maiores, eles costumam adorar!), fazer comidinha (algo simples: pipoca, brigadeiro, montar uma pizza, decorar cookies – sempre com a supervisão de um adulto, certo?), desenhar, fofocar, brincar, enfim, tudo depende da faixa etária.
                Fazer trabalhos manuais como decorar algo que pode servir como lembrancinha, por exemplo, uma nécessaire ou tiara.
    Outra sugestão que sempre faz sucesso é a famosa “Guerra de travesseiros”.
  • Alimentação:O cardápio pode ser bem variado. Os tradicionais mini-sanduíches, hambúrgueres, pizzas, nuggets, bolo e brigadeiro ou uma alimentação mais saudável com salada de frutas ou sucos, por exemplo. Não esqueça de checar se algum convidado tem alguma restrição alimentar como diabete ou intolerância a lactose.
    Para a manhã seguinte, vale caprichar no café-da-manhã, com pães, frutas, leite, queijo, croissants, bolos, geleias, enfim, o que for do gosto de cada um.
  • Lembrancinhas:

    Se quiser aproveitar que não são muitas crianças, dá pra ousar no tema e encomendar pantufas, kit de higiene, almofadas, máscara para os olhos, meias anti-derrapantes ou o que a criatividade sugerir.
    Para uma lembrança mais personalizada, você pode comprar várias fronhas em branco e as crianças podem pintar, desenhar ou escrever (com tinta para tecido) e deixar sua arte eternizada nela e levá-la como recordação desta noite incrível.
  • Não se esqueça:

    – Anote os contatos dos responsáveis de cada criança e um telefone pra imprevistos ou emergências.
    – Disponibilize seus números telefônicos para os pais dos convidados também.
    Se fizer cineminha, deixe pro final, pois logo após as crianças estarão cansadas e dormirão.
    – Fotografe e grave tudo e cada momento. Será inesquecível!

E aí? Curtiu as ideias?
Se você já fez alguma vez uma festa neste tema, conte pra gente! Mande fotos! Vou adorar ver como vocês idealizaram a festa de vocês!
Beijos carinhosos,

Nana.

Se quiser mais dicas sobre como organizar uma festa infantil, clique aqui. 

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Expectativas Maternas

Carta do bebê sobre o primeiro dia de creche

Querida mãezinha,

Hoje eu notei que você está diferente, mais agitada do que o comum. Escutei aqui em casa quando você falou com alguém pelo telefone que hoje seria um dia importante para mim porque você me deixaria pela primeira vez num lugar chamado creche.

Sabe, mamãe, eu não sei o que é creche, mas tenho certeza de que não deve ser nada ruim, porque você todos os dias diz ao meu ouvidinho que me ama muito e que fará de tudo para que eu seja muito feliz. Então, eu acho que creche deve ser algo bom e que eu vou ser feliz lá, não é?

Mas eu ainda não entendi o porquê de você estar me olhando com esse olhar de tristeza e culpa. O que você está fazendo? Não deve ser nada de errado porque acabamos de chegar neste lugar que eu ainda não conheço e vi um monte de criancinhas do mesmo tamanho que eu que estão felizes e correndo com uns brinquedos que eu nunca vi antes.

Mamãe, me tira do meu carrinho? Deixa eu ir ali conhecer estas crianças? Elas parecem que gostam daqui. Deve ser realmente legal essa tal de creche.

Viu, mamãe? Elas estão me abraçando! Estão me emprestando seus brinquedos. Eu posso, mamãezinha? Posso brincar com eles?

Ei, mãezinha! Por que seus olhos tem as mesmas águinhas que os meus quando eu choro? Já sei! Você deve estar com fome, né? Eu também não gosto quando fico muito tempo sem comer e boto essa aguinha pra fora do meu olhinho e grito junto pra que você me dê atenção. Mas, por que você não está gritando? Xiii, acho que não é fome o que você está sentindo, não é?

Eu não entendo porque você não para de me olhar e tirar umas fotinhas minhas. Eu conheço esse seu olhar: é o mesmo quando eu vou dormir e que você fica me admirando e sussurrando para mim que eu sou o seu melhor presente.

Huuum… mamãe, tá sentindo o cheirinho? É de comida! Está me dando uma fominha!! Tem uma titia me chamando para papar com os meus coleguinhas. Eu posso ir, mamãe? Aiii, que delícia! É gostosa a comidinha (mas eu ainda acho a sua melhor!).

Ihhh, mãezinha… estou com uma preguicinha depois de comer… os coleguinhas me mostraram que aqui eu posso tirar um cochilinho! Que legal!
Eu sabia! Eu tinha certeza que essa coisa de creche era legal! Você me ama tanto que quer me deixar em um lugar em que eu faço as mesmas coisas que na nossa casinha…

Zzzzz… tô ficando com soninho… muito soninho…. mamãe, porque você não aproveita para fazer as suas coisinhas… sempre me lembro de te ouvir dizer lá em casa que tem sempre um montão de coisas pra fazer! Pode ir, mamãe, vai tranquila. Eu estou bem aqui! Estou gostando! Sei que é diferente lá de casa, mas eu já sou um rapazinho (a vovó sempre fala isso toda vez que me vê) e eu acho que consigo ficar aqui bem comportado esperando você.

Sabe, quando você voltar, eu prometo que vou abrir um sorrisão bem gostoso quando eu te vir e vou correndo me jogar no seu colo porque independente do lugar que você me deixar por algum tempo, o melhor deles sempre serão os seus braços. Só neles eu tenho certeza de que nenhum perigo vai me pegar. Porque eu sei que você é muito forte e corajosa! Você luta por mim! Você me ama! E eu também amo muuuuuuito você, mamãezinha!

Mamãe, eu posso voltar amanhã pra essa tal de creche? A tia falou que amanhã a gente vai poder desenhar, pintar, ouvir histórias, brincar…

Me traz, mamãe?

Um beijinho bem cheiiiiiinho de amor no seu coração,

Seu filhotinho!

 

*dedico este texto ao meu Theo que me surpreendeu positivamente quando entrou na creche.

Nana.

 

Adaptação da mãe à creche, saiba aqui. 

Como adaptar seu filho sem mistérios na creche?

Mordidas na creche: como lidar?

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Expectativas Maternas

Tirando os sapatos ao entrar em casa

entrar-em-casaQuando me casei, no auge da alegria de ter minha casa, “minhas regras” (mentira, nossas regras… hehehe), resolvemos que toda as vezes que entrássemos em casa, tiraríamos os sapatos.

Essa decisão veio de uma reflexão rápida de que além de ser um hábito que nunca tivemos antes, os sapatos que andaram por tantos lugares diferentes (e sujos) pela rua, tornam-se uma fonte de contaminação para dentro do nosso lar. Além do mais, por aqui, eu sempre adorei andar descalça pela casa e tendo sapatos sujos circulando em nosso ambiente, era uma forma de continuar contaminando o nosso cantinho mais precioso.

Mudar um hábito, qualquer que seja ele, não é fácil! Demanda determinação, força de vontade e incentivo. Pois bem, resolvi pesquisar e descobri que os japoneses já tiram seus sapatos quando entram em alguns ambientes há milhares de anos. Daí, os pesquisadores se interessaram em saber o porquê deste hábito. Sabe o que descobriram? Que após duas semanas de uso dos mesmos calçados, mais de 420 mil bactérias estavam presentes neles e 96% delas são coliformes fecais (muito associado ao famoso cocô).

A pesquisa realizada por um professor de microbiologia, Charles Gerba, da Universidade do Arizona, em 2008, aponta que os sapatos têm mais bactérias do que um vaso sanitário! (Ecaaa!!!).

Além disso, a infectologista Raquel Muarrek, do Hospital e Maternidade São Luiz do Morumbi, afirma que a principal bactéria que você pode trazer é a Escherichia coli, que pode causar infecções urinárias e diarreia.

Bom, além de toda essa nojeirice, passamos pelo momento do nascimento do nosso filho que, como todo bebê, lá pelos 6, 7 meses, passou a arrastar-se pela casa o tempo todo para se locomover.

Logo, esses dados se tornaram mais graves para nós, afinal essas bactérias são transmitidas por meio do contato físico. Assim, se o bebê passar a mão onde você pisou, pode acabar contraindo o micróbio. “Essas bactérias podem causar conjuntivite, problemas respiratórios, disenteria, ou seja, uma série de doenças só pelo contato com a criança” – afirma a infectologista.

Daí, unimos o útil ao agradável: instauramos a regra do “ao entrar, tire o seu sapato” e garantimos que o chão seria um lugar um pouco menos imundo para o bebê.

Se você também pensa como nós e quer abolir o uso de calçados dentro de casa, vou deixar umas dicas que nos ajudaram bastante.

 

  1. Seja determinado e policie um ao outro.

 

  1. Compre uma sapateira, um cesto ou um móvel que possa ficar próximo a porta de entrada para que os calçados fiquem guardados.

 

  1. Separe um chinelo (ou pantufa) apenas para ser usado dentro de casa (assim você evita confundir o chinelo para sair com o de ficar em casa).

 

  1. Não se esqueça de, sempre que possível, higienizar os calçados antes de guardá-los no armário. Nada que uma esponja, água e sabão não resolvam.

 

  1. Ensine através do exemplo para os seus filhos. Criança aprende muito mais pelas nossas atitudes do que por nossa fala.

 

Desejo boa sorte para vocês!

Beijos carinhosos,

Nana.

 

Fonte:

http://melhorcomsaude.com/tirar-sapatos-entrar-em-casa-otimo-habito/

http://www.paisefilhos.com.br/familia/e-melhor-voce-comecar-a-tirar-os-sapatos-antes-de-entrar-em-casa/

 

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15 nomes de meninos e seus significados

Oi, gravidinhas! Vocês já escolheram o nome do bebê de vocês?
Essa tarefa é deliciosa mas cheia de responsabilidade, porque o nome é a primeira forma de expressar as expectativas que a gente cria no bebê mesmo antes dele nascer.

Geralmente, a gente pensa em tantas coisas ao escolher: se é o nome que você sempre sonhou, uma homenagem a alguém familiar ou famoso, se será um nome composto ou simples, se o nome combinará com a personalidade da criança, ufa!!!! E sem falar que muitas vezes é motivo de discordância entre os pais também, não é?

Independente da forma e critérios da escolha, acho que os pais ao darem o nome ao bebê devem saber da grande responsabilidade de que se trata, pois será a marca que ele levará para o resto da vida.

Bom, se você está no processo de escolha e acredita que o significado do nome pode influenciar na personalidade da criança, resolvi listar os quinze nomes mais registrados em crianças no ano de 2014 (para meninos e meninas) segundo o site Baby Center. Hoje, começaremos com a lista de nomes masculinos e seus significados.

Será que o nome do seu filhote está aí?

  1. Miguel

Origem: do hebraico: Mikhael, de mi (aquele, quem), ka (como) e El (Deus).

Significado: Aquele que é como Deus.

Curiosidade: É um dos três anjos mencionados na Bíblia (os demais são Rafael e Gabriel), líder dos exércitos celestiais, considerado o anjo do arrependimento e da justiça. Para alguns cristãos, o Arcanjo Miguel não tem natureza de anjo e, sim, divina.

Variantes: Micael, Misael, Mizael (português), Miguel (espanhol), Michele (italiano), Michel (francês, belga, grego), Mitchell (inglês), Michael (inglês, alemão, austríaco, sueco, suíço), Miquel (alemão), Miklos (húngaro), Mikhail (russo), Mishael (árabe).

  1. Davi

Origem: do hebraico: Dawid, Dawídh.

Significado: Amado, querido de Deus.

Curiosidade: Embora não tenha uma relação etimológica, o verbo amor em hebraico é visualmente relacionado com o nome. Foi o segundo rei dos hebreus e fundador de Israel, sendo um dos mais mencionados na Bíblia, principalmente por ter matado o gigante Golias. O Judaísmo Ortodoxo acredita que o Messias será um descendente do Rei Davi. No Novo Testamento, Jesus é tido como descendente de Davi.

Variantes: David (português, espanhol, francês, inglês, holandês, belga), Davide (italiano), Dewi (inglês), Daibidh (escocês), Daaf (holandês), Daef (belga), Daavid, Taavi (finlandês), Davíd, Dav’’d (russo).

  1. Arthur

Origem: Céltica: artva.

Significado: Pedra.

Curiosidade: Estreita relação com o Rei Artur e as lendas da Távola Redonda. Pode ter também origem em art (urso) e ur (grande). Grande Urso. Animal representava o homem poderoso e generoso.

Variantes: Arcturo (espanhol), Arturo (espanhol, italiano), Arthur (francês, inglês, holandês, dinamarquês, norueguês, finlandês, sueco), Artus (francês, alemão), Artur (romeno, alemão, belga, finlandês, polonês), Artor (inglês), Arturs (russo).

  1. Pedro

Origem: do grego: Pétros, de petra.

Significado: Pedra.

Curiosidade: Nome dado por Jesus a Simão, um dos doze apóstolos de Jesus e o primeiro papa. Em Mateus 16 :18, Cristo diz “E eu te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra eu edificarei a minha igreja, e as portas do inferno prevalecerão contra ela”. A pedra, neste sentido, tem o significado de fundação, fundamento da Igreja. É conhecido como Pedro, o pescador (pescador de homens).

Variantes: Pedro (espanhol), Piero, Pietro (italiano), Piers, Pierre (francês), Peter (inglês, alemão, austríaco, holandês, belga), Pieter (alemão, holandês, belga), Petter (dinamarquês, norueguês, finlandês, sueco), Piotr (polonês, russo), Patros (grego), Butras (árabe)

  1. Gabriel

Origem: do hebraico: Gabriel, de gébher (homem, força) e El (Deus).

Significado: Homem de Deus. Fortaleza de Deus.

Curiosidade: Na Bíblia, é o mensageiro de Deus a quem foi confiada a missão mais alta: anunciar o nascimento de Jesus Cristo. Na religião islâmica, é atribuída a este anjo a revelação do Corão ao profeta Maomé.

Variantes: Gibran (português), Gabriel (espanhol, italiano, francês, inglês, holandês, hebraico), Gabriello (italiano), Gabrié (francês), Gavril (romeno), Gábor (húngaro), Gabrjel, Gabryel (polonês), Gavríl, Gavriíl (russo).

  1. Bernardo

Origem: Germânica: ber (urso) e Hart (forte).

Significado: Forte como um urso.

Curiosidade: O nome Bernardo ficou popular graças a figura de São Bernardo, um abade francês que fundou um asilo na região dos Alpes suíços por volta do século XII. Este ato inspirou o nome da raça de cachorros que ajudam a resgatar pessoas perdidas nas montanhas.

Variantes: Bernardo (espanhol, italiano), Barnard (francês, inglês), Bernard (francês, inglês, romeno, holandês, belga, polonês, iuguslavo), Bénard, Bernardy (francês), Bjarne, Bjorn (norueguês), Bernhárd (russo).

  1. Lucas

Origem: do grego: Loukás, de loukanós.

Significado: Da Lucânia (De luk: luz. Luminoso).

Curiosidade: Surge na Inglaterra no século XII. Um dos apóstolos de Cristo. O mesmo que Lúcio.

Variantes: Lucas (espanhol, holandês, belga) , Luca (português, italiano, romeno) Luc (Frances, ingles) Luk (ingles), Lukas (alemão, holandês, dinamarquês, norueguês, sueco). Luká (russo).

  1. Mateus

Origem: do hebraico: Mattiyyah, de matath (presente, dom) e Yah (Jeová, Deus).

Significado: Dom de Deus. Dádiva divina.

Curiosidade: No Novo Testamento, autor do primeiro dos quatros evangelhos, onde é possível ler o conhecido “Sermão da Montanha” – longo discuros de Jesus sobre a verdadeira vida cristã que conduz o homem ao Reino de Deus. O mesmo que Matias.

Variantes: Mateu, Matias (português), Mateo (espanhol), Matteo (italiano), Mathieu, Matthieu (francês), Matthew, Matt (inglês), Matthaus (alemão), Máté (húngaro), Matvéj (russo).

  1. Rafael

Origem: do hebraico: Rephael, de raphá (ele curou) e El (Deus).

Significado: Cura de Deus. Deus cura.

Curiosidade: O Arcanjo Rafal é citado no Antigo Testamento, tendo devolvido a visão ao pai de Tobias.

Variantes: Rafael (espanhol, húngaro), Rafaelle, Refaello (italiano), Raphel (francês), Raphael (inglês, francês, húngaro), Rafal (polonês), Rafail (russo).

  1. Heitor 

Origem: do grego: Héktor, de ekhein (possuo).

Significado: Aquele que retém o poder.

Curiosidade: Na mitologia grega, filho de Práimo e Hécuba, sendo o mais valente dos troianos.

Variantes: Eitor (português), Héctor (espanhol), Ettore (italiano), Hector (francês, inglês, romeno), Hektor (alemão, húngaro), Géktor (russo).

  1. Enzo

Origem: Germânica: Heinz, abreviação de Heinrich.

Significado: “senhor do lar”, “príncipe do lar”, “governante da casa”.

Curiosidade: Há também outras possíveis origens. O nome Enzo pode ter sido originado como uma variante do nome germânico Anzo, que deriva do termo ant que quer dizer “gigante” ou, ainda, pode ter surgido como uma

Variantes: forma encurtada dos nomes italianos Vicenzo (Vicente) ou Lorenzo (Lourenço).

  1. Guilherme

Origem: Germânica: Wilhelmine, will (vontade) e helma (proteção).

Significado: Protetor corajoso.

Curiosidade: Também pode se originar de Vili, um dos irmãos de Odin na mitologia escandinava.

Variantes: Guillermo (espanhol), Guglielmo (italiano), Guillerme, Villerme, Guilielm (francês), William (inglês), Wilhelm (alemão, romeno, holandês, belga, dinamarquês, norueguês, finlandês, sueco, polonês), Vilgélm (russo).

  1. Nicolas

Origem: do grego Nikólaos, níke (vitória) e laos (povo)

Significado: “vitorioso”, “o que conduz o povo à vitória”.

Curiosidade: Na mitologia grega, Níke era a deusa personificação da vitória. Assim, o nome Nicolas carrega consigo as qualidades de sucesso e êxito, bem como os atributos que conduzem à vitória, tais como a valentia, a coragem.

Variante: Nicolau (francês), Nicholas (ingles), Nicolás (espanhol).

  1. Lorenzo

Origem: do latim: Laurentius.

Significado: Natural de Laurento, cidade do antigo Lácio. Da raiz laurus (loureiro).

Curiosidade: Laurento era o nome de uma cidade italiana situada às margens do Mar Tirreno, que atualmente é chamada de Paterno. É provável que o antigo nome da cidade tenha origem no latim laurus “louro (erva)”.

Variantes: Laurêncio, Laurício (português), Laurencio (espanhol), Lorenzo (espnahol, italiano), Laurent (francês), Lorenz (alemão), Lorentz (dinamarquês, norueguês, finlandês), Lars (sueco), Lorinc (húngaro), Lávrenti (russo).

  1. Gustavo

Origem: do sueco: Gustaf, de gudk (guerra) e staf (machadinha).

Significado: Tacape de guerra, machado de guerra. Bastão de combate.

Curiosidade: É um dos nomes mais comuns na Suécia, e foi difundido pela Europa através do rei sueco Gustavo Adolfo II. Durante o seu reinado, ele ficou conhecido por suas ações em favor da causa protestante.

Variantes: Gustavo (espanhol, italiano), Gustave (francês, inglês, suíço), Gustav (alemão, romeno, dinamarquês, norueguês, finlandês, sueco), Gustaff (holandês), Gustavus (inglês, holandês), Gustwa (polonês), Kosta (iugoslavo).

 

Gostou?

Beijos carinhosos,

Nana.

 

Fonte:

http://brasil.babycenter.com/a25010907/ranking-2014-de-nomes-de-meninos#ixzz3qRlRgJoe

http://www.dicionariodenomesproprios.com.br/bernardo/

http://delas.ig.com.br/filhos/significado-dos-nomes/pedro/4fb8dce7832bee2e1b00027e.html

 

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A escolha do parto

tipos-de-partoÉ só você anunciar que está grávida para alguém, que começam as enxurradas de perguntas: “Qual é o sexo?”, “Já escolheram o nome?”, até chegarem naquela que não pode faltar: “Você vai fazer parto normal ou cesárea?”

Ok, levante a mão aí quem nunca foi questionada pelo tipo de parto que faria? Ouso até dizer que 10 entre 10 mães ouviram isso pelo menos uma vez durante a gestação.

Bom, aí é que chega o cerne da questão. Independente da sua resposta, você SEMPRE ouvirá uma crítica. Se diz que será normal, muitos dirão: “Que coragem!!”, “Você acha que vai aguentar?”, “Ah, que bobagem! Marca o dia que facilita pra você, pro médico…”, “Em pleno século XXI e você está disposta a sentir dor?” e até umas mamães mais antigas costumam dizer: “Porque quando eu tive fulaninho, o bebê ficou atravessado… ou, a mãe sofreu no parto… ou, sabe-se lá qual outra variação de terror psicológico o povo gosta de fazer.

Por outro lado, se a sua resposta for a cesárea, ahhhh…. aí você ouvirá algo como: “Se você não fizer a força do parto, não saberá o que é ser mãe de verdade!”, “Mas parto normal é maravilhoso! Afinal, a recuperação é muito mais rápida.” ou “As mulheres de hoje não são mais como as de antigamente. São todas frescas ou querem tudo com hora marcada.”

É, pessoal. Ficamos entre a cruz e a espada. Daí, entra o meu conselho: não se preocupe com o que te dirão sobre o parto, aliás, não se preocupe com MUITA coisa que te dirão ao longo da gestação. Digo porque muitas pessoas tem o péssimo hábito de se envolverem na vida do outro, em especial no momento da sua gestação. Bom, pelo menos eu acredito que o ideal é que alguém só deva emitir opinião sobre a gestação alheia (ainda mais quando envolve uma decisão importante como essa), se perguntada.

Ninguém é mais ou menos mãe pela forma como se escolhe o tipo de parto. Ninguém será mais ou menos forte para levar a maternidade por conta desta escolha. O importante é que a sua decisão seja respeitada pela equipe médica e familiares, salvo exceções, em que a vida do bebê / da mamãe estão em perigo ou quando há alguma grande dificuldade pra realizar o parto escolhido.

Estava pesquisando uns dados para ilustrar este texto e encontrei algo bastante curioso no site Portal Brasil (acesso dia 24 de maio de 2015) em que diz que atualmente, no Brasil, 84% dos partos realizados na rede privada são cesarianas. No SUS, esse índice é de 40%.

O mais curioso desta reportagem é que mesmo mulheres que têm plano de saúde, estão recorrendo ao SUS para terem partos normais, pois há uma grande dificuldade em encontrar médico obstetra disposto a fazer este tipo de procedimento.

É neste ponto que acho relevante frisar que em primeiro lugar o desejo da mãe deve ser respeitado. É muuuuito comum encontrarmos nas consultas de pré-natal médicos que dizem fazer partos normais, mas ao longo da gestação sutilmente vão criando pequenas dificuldades até que te convencem que o “melhor” é que se faça a cesariana por pura comodidade da agenda do médico. Afinal, poderia ser no final do turno de trabalho, sem incomodar as pacientes dele ou sem ter que levantar de madrugada e ir correndo ao hospital para fazer um parto.

Bom, mamães, independente da escolha, sugiro que vocês pesquisem bastante os prós e contras de cada opção. Não se permitam serem influenciadas por pessoas que não passarão pelo momento mais especial na vida de uma mãe, que é o nascimento de um filho. Saibam exatamente qual é o seu limite e qual deve ser a melhor decisão para cada corpo. E além disso, pensem sempre no plano B, caso algo não saia como o esperado.

Beijos carinhosos,

Nana.

Fonte:

(http://www.brasil.gov.br/saude/2015/02/gestantes-com-planos-de-saude-buscam-sus-para-parto-normal)

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Expectativas Maternas

10 coisas que não se deve dizer a uma grávida

Ah, você está grávida! Primeiro, PARABÉNS! Você descobre que a sua barriga passará a ser mais importante do que você e que, por 9 meses, ela será o centro das atenções. Que delícia, né? Éééé… se não fossem as pessoas “sem noção” que se aproveitam para fazer os comentários mais desnecessários do mundo neste momento.

Eu nem vou falar daquelas que nunca te viram e a primeira coisa que fazem é colocar a mão na sua barriga (como se ela fosse um patrimônio público) e dizem: “Tá grávida, tá?”

Por isso, resolvi reunir as frases/comentários mais absurdos que todas as mamães já ouviram, pra dar um toque na galera que não notou que não está agradando quando falam com as barrigudinhas.

  1. “Você tá grávida?! Legal, mas foi planejado?”

Não, o que se diz depois que a mulher conta que está grávida é um “Parabéns”(sincero, por favor!), “Felicidades”, “Saúde pra você e pro bebê”. Saber se foi ou não planejado não compete a ninguém mais além dos pais da criança, certo?

  1. “Nossa, que barriga enorme! Tem um só mesmo aí dentro?”

A vontade de responder é que tem uma ninhada, na verdade! Mas, como você não vai se igualar a pessoa, apenas faça cara de paisagem neste momento. Dizer isso é falar pra grávida: “Você está uma bola!”. Deixe esta função para o obstetra ou nutricionista para avisar a gestante sobre o seu corpo.

  1. “Grávida de novo? Que coragem!”

                  Típico comentário infeliz que poderia nem ter saído da boca da pessoa. Existem algumas coisas que se você pensar, devem ser guardadas no seu coração. Esse pitaco não agrega em nada e não deixa a grávida mais feliz. Tenha certeza!

  1. “Ah, você está esperando outro(a) menino(a)? Que pena! Um casalzinho é tão legal!”

Pois é, na roleta russa da gravidez só temos 50% de chance para cada sexo. Lembre-se: o que você “acha” legal, nem sempre é o que os pais acham.

  1. “-Já sabe o nome?

     – Sim, será Fulaninho de tal.

     – Sério?! Ah, que feio!”

                  No mundo da maternidade, tudo é possível de ser ouvido, até mesmo isso. Genteeeem, a escolha do nome cabe aos pais e ponto. Se você não gostou, não tem que dizer nada. Só aceitar. =)

  1. “Você está comendo tão pouco. Você tem que comer por 2, não se esqueça!”

                  Ainda que muitas mulheres sintam muita fome ao longo da gestação, os nutricionistas advertem que esta máxima de “comer por 2” não é legal. O ideal é ter uma alimentação equilibrada que garanta a saúde da mamãe e do bebê. Engordar demais não é garantia de gestação saudável.

  1. “Vai querer fazer parto normal? Você é louca! Duvido que você vá aguentar a dor!”

Ai, ai, ai, ai! Outra escolha que só cabe a mamãe resolver com o obstetra. Só eles! Não desencoraje a escolha dela. Ao contrário, incentive a leitura, os vídeos sobre o assunto para que ela possa estar mais confiante da melhor decisão a ser tomada.

  1. “Depois do segundo bebê, você tem que ligar!”

O mundo está uma loucura, o país tá com inflação, desemprego… todo mundo sabe, mas você não pode determinar o que a mulher/casal fará. Se um deles te pedir ajuda, auxilie pesquisando as opções, mostrando os prós e contras de formas de contracepção, mas sem dar pitaco.

  1. “Dorme bastante agora porque nunca mais você dormirá na sua vida”

                  É certo que o início da vida de um bebê é exaustivo e consome toda a nossa energia. Dormir será um luxo e uma prioridade, mas a gestante, por mais que queira dormir todos os dias ao longo dos 9 meses, não conseguirá juntar um banco de horas de sono pra gastar nos primeiros meses de puerpério. Então, dê um toque, mas não fique insistindo nesta tecla. Não depende da gestante guardar o soninho pra quando o neném chegar.

  1. “Já vai comprar o enxoval do bebê com 3 meses? Espera mais um pouco, porque vai que o bebê não vinga…”

Eu acho que este é o pior dos piores! Ao invés de desejar o melhor, você já está agorando a gestação da mamãe. Não diga isso, em hipótese nenhuma, por favor! Nenhuma mãe gostaria de ouvir/ ser lembrada que pode perder aquela “pequena sementinha” que começa a crescer em seu útero. Nível de indelicadeza MASTER!

                  Assim, com esses top 10 das piores coisas a se ouvir quando se está grávida, encerro com um pedido de que pra puxar assunto com uma gestante, não vale usar qualquer cliché. Sejam delicados, carinhosos e doces com a gravidinha. Afinal, suas alterações hormonais já a deixam bem mais confusas emocionalmente e, por isso, só querem se sentir mais amadas.

Beijos carinhosos,

Nana.