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Bebê na barriga

Curso de banho e primeiros cuidados

Qual mãe e pai de “primeira viagem” não fica com receio de dar banho, trocar roupa e cuidar do pequeno(a) nos primeiros dias? Pensando nisso, existem cursos que te introduzem nesse mundo, com informações importantes e o mais legal, te faz se sentir seguro para você cuidar do bebê sem medo.

Neste post eu venho falar sobre a minha experiência no curso que fiz (junto com meu marido) de banho e primeiros cuidados do bebê. O curso é ministrado pela Stephanie, uma senhora muito atenciosa e preparada que ministra vários tipos de curso sobre recém nascido em Copacabana, no Rio de Janeiro. Stephanie fez vários cursos (inclusive na França) de maternagem e acompanhamento de partos, e há mais de 30 anos ministra cursos para pais grávidos.

Descobri esse curso através da indicação de um grupo virtual de mães que participo.

O curso funciona da seguinte maneira:

  • Dependendo do tema abordado: 2 ou 3 horas de duração;
  • A Stephanie entrega um material escrito com as principais lições que iremos ver no módulo para não ficarmos anotando tudo;
  • O curso é ministrado em uma sala comercial em Copacabana, bem equipada com ar condicionado, tapete, almofadas para nos sentarmos confortavelmente e bonecos que simulam nossos futuros bebês;
  • Cada módulo do curso custa 200,00 o casal (valor do curso em 2015);
  • São somente 7 casais por aula;
  • Ela vende muitos itens importantes e que muitas vezes não achamos com facilidade aqui fora (como por exemplo almofada para amamentação grande de bolinhas de isopor, que pode ser usada com os bebês depois e não tem chance de asfixia, swaddle – aquela mantinha que enrolamos o bebê para parecer que está no útero, só que ele já vem pronto com velcro, calça sem elástico para não apertar o bebê e sim com uma tarja firme, entre outro produtos);
  • Também é servido água, café e um lanchinho para não ficarmos com fome durante as horas de curso.

 

Minha experiência foi a seguinte:

Chegamos lá no horário combinado (as 19:30) de uma quinta feira, pagamos na hora com cheque (ela aceita dinheiro e transferência bancaria também), nesse dia do módulo de banho e primeiros cuidados foram 5 casais, por coincidência todos pais de meninos. Nos apresentamos, falamos quantas semanas estávamos de gestação e o nome do bebê. Os pais também se apresentaram.

Começamos aprendendo a tirar a roupa dos bonecos (sim, eles estavam vestidos com roupas de recém-nascidos!), aprendemos a trocar a fralda e colocar novas roupas. Aprendemos também a dobrar uma fralda de pano caso ocorra uma emergência e tenhamos que usar fralda de pano nos bebês.

O tempo todo tiramos dúvidas, parávamos a sequência do curso e perguntávamos, de forma que todos falaram e tiraram suas dúvidas, de forma leve e espontânea. O legal foi ter uma pessoa bem experiente que sem pressa e com paciência nos sanava as dúvidas sempre com explicações e demonstrações.

Vimos alguns vídeos de banho no chuveiro dado pelos pais, ela falou da importância do contato do pai com o bebê, já que este não amamenta como a mãe. Vimos vídeos também de banho de balde ou ofurô, como preparar, como colocar o bebê novinho, o bebê mais durinho e as vantagens do banho de balde.

Por fim, colocamos a mão na massa (os 5 casais de pais) e demos banho de verdade em uma banheira de pé em um boneco que pesava um pouco mais de 3kg (para simular um bebê de verdade).

Foi uma noite muito agradável, gostei bastante do curso, a Stephanie é bem atenciosa e experiente, o que nos deixa tranquilizada e segura em relação as instruções dadas.

Vou colocar as percepções que tive do curso em resumo:

  • Todos que fizeram o curso eram pais de primeira viagem
  • Todos com 30 ou mais anos
  • Todos atrás de informações pertinentes, falamos de parto e outros assuntos interessantes que inicialmente o módulo não falava, mas a Stephanie respondia à todas as questões sem problemas
  • Apesar de ser pago e não ser baratinho, vale muito a pena, principalmente se você tem insegurança em determinado assunto. O nosso caso por exemplo era a insegurança do pai do Antonio em dar banho e trocá-lo sendo tão frágil e pequeno. Também fiz o curso de amamentação, traremos outra matéria sobre esse módulo.

Então mamães, esse relato foi a minha contribuição de um dos cursos mais famosos que acontecem no Rio de janeiro. Espero ter aguçado a curiosidade de vocês para procurar algum módulo caso tenham interesse. O ideal é procurar o curso com 2 meses ou mais de antecedência, pois como são poucos pais por módulo, eles enchem rápido e por isso vocês podem não conseguir vaga em um determinado módulo que queiram muito.

 

Um beijo carinhoso da Lilica!

 

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Bebê – 0 a 12 meses Chegou ao mundo

7 Dicas valiosas para os primeiros dias do bebê em casa

Mamães, quando eu tinha um bebê de quase 4 meses, eu escrevi para vocês algumas dicas que, para mim foram muito valiosas e realmente me ajudaram a passar por esse momento tão delicado e difícil de nossas vidas que é a chegada à casa com o seu bebê, sem a ajuda das enfermeiras e médicos do hospital.

1- Você vai precisar de ajuda!

Você não é super heroína e mesmo que tenha ajuda do seu marido/namorado/companheiro vocês não irão dar conta sozinhos de tudo, então aceite ajuda. Pode ser de uma vizinha, de uma amiga, da mãe, sogra, ou contratar alguém mesmo. Não estou falando sobre arrumar a casa, mas itens básicos de sobrevivência como comer, dormir, ir ao banheiro e tomar banho. Me lembro que os primeiros 15 dias foram os piores!

2- É bom ouvir conselhos mas filtre-os.

Conselho se fosse bom ninguém dava vendia, né? Pois é… O que funcionou para um, pode não funcionar para outros, então escute os conselhos com parcimônia, filtre o que achar desnecessário ou te agrida. Você não precisa passar por nada que não queira, sem contar que ficamos muito sensíveis, então um conselho mal dado, as vezes atrapalha mais do que ajuda.

3- Tenha alguém de confiança para conversar e desabafar.

Nos quinze primeiros dias de vida do meu filho, eu chorei todos os dias, as vezes mais de uma vez por dia. Simplesmente não tinha motivo, ele era saudável, mamava bem, não tive problema de pega, nem com o bico do peito, tudo estava nos conformes, mas eu me sentia muito frágil, insegura, sensível mesmo. Então tenha alguém com que você possa conversar, possa ter um ombro amigo, muitas vezes o que mais precisamos é ser ouvida.

4- Escolha um bom pediatra e confie nele.

Eu engravidei junto com a minha irmã, tínhamos 15 dias de diferença e o que mais me chamou atenção foi as diferenças de pensamentos e atitudes de nossos médicos obstetras. A minha passava ultrassonografia todos os meses, o dela não, a minha pediu para tomar vacina no final da gestação, o dela não, e assim percebemos diferenças durante todo o pré-natal. A mesma coisa está acontecendo com o pediatra: o meu indica clínica particular para vacinar com determinadas vacinas, o dela não, o meu passou vitamina, o dela não. Então, se você ficar comparando o que o pediatra da sua filha/o faz em relação ao dos colegas e parentes você irá surtar. Escolha um pediatra bom, de referencia e confie bastante nele, isso irá te confortar e fará você se sentir segura em diversos momentos em que divergir dos outros.

5- Descanse sempre que possível.

Você já deve ter ouvido muito isso, principalmente se está grávida. Eu ouvi de diversas pessoas: “durma quando ele dormir”. Como meu filho nasceu trocando a noite pelo dia e nos primeiros dias eu me senti exausta com a nova rotina, eu literalmente fiz isso. Quando ele dormia, eu e meu marido (que tirou férias para me ajudar) dormíamos. Eu simplesmente deixava a casa do jeito que estava, muitas vezes trocava a comida pelo sono. Como tive ajuda da minha sogra, da minha mãe e também de uma faxineira que vinha duas vezes na semana, elas se revezavam para estar conosco, traziam comida, lavavam a louça, traziam frutas, biscoitos. Não adianta sua casa está em ordem se na hora de amamentar ou ficar acordada a noite você não ter energia e paciência com esse serzinho que chegou ao mundo. Mesmo que você não tenha ajuda nenhuma, deixe tudo para lá e vá descansar, nem que seja uma parte do dia, pois recém-nascidos costumam dormir muito.

6- Saiba falar NÃO as visitas

Cada um reage de um jeito em relação a receber ou não visitas em casa. Eu e meu marido particularmente não quisemos. Estávamos no nosso primeiro filho e dentro de um mês iríamos nos mudar (imaginem o estado da casa!). Além disso, Antonio nasceu trocando o dia pela noite e teve muita cólica e gases a partir dos 15 dias de vida. Então optamos por não recebermos visitas em casa no primeiro momento, mas mesmo não convidando, muitas pessoas se ofereciam para visita-lo, as vezes já dizendo dia e hora. Ainda bem conseguimos dizer não, óbvio explicando os motivos e dizendo que assim que estivéssemos menos enrolados convidaríamos as pessoas. Quando nosso bebê completou 2 meses e meio nos sentimos mais confiantes, já na casa nova, mais ou menos organizada, começamos a receber as visitas e foi a melhor coisa que fizemos, pois tivemos privacidade e não tivemos que nos preocupar que roupa estávamos vestindo ou se a casa estava arrumada. As pessoas que foram antes desse período vieram para ajudar lavando louça, cozinhando, colocando roupa na corda, e não para fazer visita.

7 – Paciência na amamentação

Essa dica vai principalmente para as mães de primeira viagem. Calma! A amamentação não é fácil, é algo que requer paciência, perseverança e ajuda. Se você estiver insegura, mesmo com todas as dicas e ajuda que recebeu no hospital, não se acanhe em contratar uma pessoa (geralmente enfermeira) especializada em amamentação, ela vai te ajudar, te ensinar, te acalmar e você verá uma luz no fim do túnel. Se o bico do seio rachar, o leite demorar a descer, a pega estiver incorreta, tudo isso tem solução. Você só não pode se desesperar porque passará insegurança para o bebê e irá acabar cedendo ao leite industrializado e este não é o mais completo para o seu bebê, principalmente nos primeiros meses de vida.

Espero ter ajudado você,

Lilica.

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Bebê – 0 a 12 meses Chegou ao mundo

10 conselhos para as primeiras semanas de um recém nascido

Desde que o recém-nascido chega ao mundo, começa a sua nova carreira para aprender a ser mãe. Você viverá muitas emoções e experiências novas a cada minuto, e será fundamental que conte com alguns conhecimentos que facilitarão esta etapa e que surgem a partir da experiência de outras mães.

Para isso, fizemos um compilado com 10 dicas fundamentais para você encarar as primeiras cansativas semanas de adaptação com o bebê.

  1. Não tenha medo de perguntar ao médico tudo o que precisa saber e o que gere dúvidas ou inquietação.
  1. Abasteça o freezer: armazene comidas congeladas pré-elaboradas. Isso vai te ajudar muito na hora de preparar um almoço ou jantar.
  1. Guarde recordações: tenha à mão a máquina fotográfica/filmadora ou o celular (que hoje em dia substitui os dois). Os bebês crescem muito rápido e você não pode perder a oportunidade de guardar esses momentos para sempre.
  1. Não se esqueça de se organizar com os filhos mais velhos. Consiga alguém que possa levá-los para passear ou convidá-los a dormir. Você terá valiosos momentos de calma. Não tenha medo de pedir ajuda.
  1. Envolva o pai nas atividades – ensina-lhe tudo o que puder para te ajudar, assim, ele se sentirá mais próximo ao bebê e você mais descansada.
  1. Agrade-se: afinal, seu corpo e mente estarão passando por tantas mudanças nestes dias que será bom que tente relaxar um pouco quando conseguir ou fazer algo que você goste.
  1. Delivery: deixe guardado na agenda alguns telefones de comidas com entrega em domicílio. Cada momento que você puder economizar, será fundamental para aproveitar o bebê.
  1. Abra a sua mente: por mais que durante a gestação você tenha definido que é contra o uso da chupeta, por exemplo, se for necessário usá-la para acalmar o bebê, use-a. Nunca diga nunca!
  1. Aceite ajuda que te ofereçam, você vai precisar.

10. Organize as visitas: avise a família que na primeira semana você gostaria de ter um tempo em particular com o bebê. Afinal, ainda tem muito pra aprender e muito trabalho adiante. E tudo o que você não precisa é de visitas inesperadas, não é?

 

Fonte: Traduzido e adaptado de bebesencamino