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Questão de saúde

Fases no desenvolvimento da linguagem

Quem é pai e mãe de um bebezinho já notou que o choro dele é a primeira 
manifestação de comunicação com o mundo. De acordo com a intensidade, entonação 
ou tipo de choro, ele tenta manifestar algo: fome, sono, dor, irritação, nervoso, enfim.

Ao redor dos 4 meses de idade, aquele bebê fofo já começa a balbuciar, isso 
significa que ele já é capaz de emitir diferentes sons com os órgãos que participam da 
produção do som.

Desta idade até os 3 anos, é o período mais importante na aquisição de 
linguagem que é a base para todo o desenvolvimento infantil.

Caso você observe que a criança, nesta idade apresenta pouco contato verbal, 
utiliza mais gestos, choros e comportamentos para se comunicar do que palavras, isso 
pode ser um alerta para algum atraso no desenvolvimento da fala, e, por isso, o ideal é 
que busque a orientação e tratamento de um profissional de fonoaudiologia para auxiliar
no processo de aquisição de linguagem.

Para ajudar aos papais sobre o desenvolvimento da linguagem infantil, segue 
uma tabela elaborada pelo Conselho Regional de Fonoaudiologia que faz a referência 
entre a idade e o que se espera que a criança deve produzir em cada época.

Agora, vale dizer que esta tabela serve como um referencial. Caso o seu filho não esteja dentro dos parâmetros sugeridos, não se desespere. Aguarde o tempo de desenvolvimento da criança e, caso você note algo bem diferente dentro do que ele já deveria estar produzindo, procure a ajuda de um fonoaudiólogo.

 

Desenvolvimento da Linguagem:

1 a 3 meses – Comunica-se com o meio basicamente através de variações na entonação 
do choro e dos sons emitidos. Chora, emite alguns sons e dá gargalhadas. Sorri quando 
alguém fala de frente para ela.

4 a 6 meses – Grita, emite alguns sons como se conversasse e imita sua voz. Presta a 
atenção quando alguém está falando e vocaliza.

7 a 11 meses – Emite alguns sons. Repete palavras simples. Bate palmas, aponta o que 
quer e dá “tchau”.

12 meses – Fala as primeiras palavras e imita a ação de outras pessoas. Aumenta a 
interação verbal através do balbucio e de palavras simples. Identifica o próprio nome 
quando a chama. Entende ordens simples como “dar tchau”, “mandar beijo” e “bater 
palmas”.

18 meses – Está apta a se comunicar formando frases curtas de 2 ou 3 palavras.

2 anos – Tem cerca de 300 palavras em seu vocabulário. Compreende e emite frases 
simples. Pergunta nomes e funções.

3 anos – É possível entender tudo o que a criança fala, no entanto há erros gramaticais.

4 anos – Inventa histórias. Entende regras e jogos simples.

5 anos – Fala frases completas corretamente. Fala corretamente todos os sons da língua.

 

Espero que tenha ajudado a todos.

Com carinho,

Nana.

Fonte: CREFONO6 (Conselho Regional de Fonoaudiologia – 6ª Região)

 

Se quiser saber sobre o desenvolvimento de bebê mês a mês, clique aqui.

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Chegou ao mundo Crianças (a partir de 2 anos)

Sexualidade infantil: como lidar?

Ao ouvir ou ler sobre sexualidade infantil, surgem muitas dúvidas, perguntas, mitos ou medos.

Afinal, apesar de estarmos em pleno século XXI e com um desenvolvimento tecnológico inimaginável, com avanços surpreendentes na ciência e cada vez mais liberdades ideológicas, o assunto da sexualidade infantil ainda apresenta desafios aos pais.

Ao falar deste tema, não nos restringimos apenas a sexualidade genital. A sexualidade ou libido surge desde o momento do nascimento. A primeira coisa que os pais devem aceitar é a de que o seu filho aproveita a sua sexualidade desde o momento que nasce.

A criança busca a satisfação de seus desejos por meio de certas partes sensíveis do seu corpo. O prazer obtido por elas está diretamente relacionado com as necessidades básicas da criança: ou seja, a sensibilidade das diferentes partes do seu corpo depende do nível de desenvolvimento em que a criança se encontra.

A sensibilidade do seu corpo

 

  • Boca: A primeira parte do corpo que uma criança gosta de estimular é a boca. No primeiro momento, ela recebe o estímulo por uma necessidade básica de alimentar-se e depois busca estes estímulos não somente pelo alimento mas porque mesmo sem o interesse do alimento, ela sente prazer. Por isso é tão comum vermos os bebês colocarem o dedo, a chupeta, os brinquedos ou panos na boca.
  • Ânus: A segunda parte do corpo muito sensível é o ânus. Quando a criança está na época do controle do esfíncter , ou seja, no desfralde, adquire maior controle sobre o corpo e pode decidir quando reter e quando expulsar as fezes. Ao ter este controle, estimula esta parte do corpo e descobre o prazer nesta região. Por isso, muitas vezes, a criança resiste em ir ao banheiro pra evacuar, mesmo que sinta vontade, porque ao adiar este momento, prolonga a sensação de prazer.
  • Genitais: Aos três anos, ao manipular objetos ou ao realizar atividades como tomar banho, a criança descobre acidentalmente sensações prazerosas, como roçar seus genitais. Logo voltará a repetir mas agora com a intenção de proporcionar a si próprio o prazer novamente. Assim, com o caráter agradável destas novas sensações, a criança aprende a controlar e coordenar suas ações de tal forma que produzam sensações específicas que ela busca ao estimular-se com as mãos ou usando outros objetos como animais de pelúcia ou móveis.Os genitais são a terceira parte do corpo que adquirem grande sensibilidade. Isto não significa que antes não é prazeroso tocar neles, entretanto, ao poder estimulá-los com maior liberdade, graças ao seu melhor controle dos movimentos, o prazer genital chega ao seu ápice.

                                                                                                 Corpo alheio

            Também é natural que a criança tenha a curiosidade pelo corpo do sexo contrário ao seu e o de seus pais, já que através do corpo alheio reconhece o seu próprio. Por isso é tão comum as brincadeiras sexuais, como por exemplo brincar de médico na idade da pré-escola.

Convém ficar atento a essas brincadeiras, já que eles ainda não têm a consciência dos perigos com que podem deparar-se. Ao introduzir objetos na vagina, no ânus ou simplesmente se machucarem ao realizar movimentos bruscos.

O importante é que reconheçamos a sexualidade de nossos filhos e entendamos como parte de um dos processos naturais da infância.

Nós, como pais, devemos observar o momento em que essa curiosidade natural da criança surgirá e tentarmos trata-la da maneira mais natural possível, evitando comentários com noções de que a sexualidade é algo pecaminoso ou recriminatório. Afinal, este momento faz parte do autoconhecimento infantil. Lembrem-se de que quanto mais “tabus” gerarmos sobre algum assunto, mais a criança passa a se interessar sobre, afinal tudo o que é desconhecido, chama a atenção deles.

Tentem tratar de modo natural, a partir do momento em que eles demandarem as perguntas / o interesse sobre o tema. E se vocês não se sentirem à vontade pra responder ou não souberem como fazer, procure um auxílio profissional com alguém que trate do assunto de forma objetiva e sem mistérios.

 

Nana.

 

Publicado originalmente em Bebé Momentum (Ano 8, número 89), texto de Montserrat Ferragut – Tradução e adaptação livres: Mãe Só Tem Uma. Os direitos Autorais no Brasil são regulamentados pela Lei 9.610. A violação destes direitos está prevista no artigo 184 do Código Penal. Este artigo pode ser publicado em outros sites, sem prévia autorização, desde que citando o autor e a fonte.

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A gente testou

Adesivo para aliviar a febre: funciona?

Conheci o adesivo “Be Koool” em um instagram de pessoas que fazem importações de produtos dos EUA para o Brasil e achei a proposta bem interessante.

A descrição do produto diz que se trata de um adesivo com objetivo de aliviar a febre, baixando a temperatura e melhorando o mal estar. Ele não possui nenhum tipo de medicamento. A proposta é que funcione como aquelas compressas que as mamães costumavam fazer para ajudar a baixar a temperatura dos bebês antigamente. Os locais de aplicação podem ser nas bochechas, pescoço ou testa da criança, podendo ficar até 8 horas colado na pele.

Pois bem, achei a proposta bem interessante e comprei logo duas caixas (cada uma vem com 4), porque se funcionasse já teria meu estoque. O valor médio de cada caixa é de 10 dólares, mas você pode encontrar mais barato se comprar o conjunto com 3 caixas.

Enfim, depois que chegou o “Be Koool”, estava ansiosa para testá-lo, mas não muito, afinal, meu filho teria que estar com febre, o que não é nada legal. Daí, quando calhou um momento em que ele estava febril, peguei o adesivo e li as instruções para usá-lo.

Achei que colar na testa seria meio complicado, porque ele poderia querer retirar com facilidade. Então, resolvemos colar na nuca em um momento de distração dele.

Ficamos cheio de expectativa de que ele reduziria a febre de forma significativa, porém não vimos nenhum efeito aparente. Aguardamos uma segunda oportunidade em que ele estivesse com febre para agora usar na testa, afinal, vai que o lugar que havíamos colado antes não tinha ajudado??
Testamos mais 2 vezes em momentos diferentes e, por aqui, o adesivo não funcionou.
Então, dando a minha opinião, acho melhor investir no método tradicional de colocar uma compressa com toalha úmida na cabeça do seu filhote que costuma surtir mais efeito, além de ser mais econômica que o adesivo e auxiliar bem mais a regular a febre.

Lembrando a todos que este é apenas um método paliativo para ajudar a regular a temperatura e que em caso de febre, o ideal é consultar um médico (ou emergência) para que possa averiguar o motivo dela e receitar o medicamento adequado para a criança.

E você? Já usou o adesivo também?

Beijos carinhosos,

Nana

 

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Expectativas Maternas

Carta para uma mulher grávida

            Querida mamãe, e te chamo de mamãe porque ainda que o seu bebê não tenha nascido, você já é mãe. Já sente isso, não é? Não é verdade que você já se sente mãe desde o momento que descobriu que estava grávida?
            Você está preparada para amar alguém mais do que jamais imaginou que seria capaz? Mais do que a sua própria vida?
            Você está, eu sei que está. 
            Mas calma, porque este sentimento não nasce assim que o filho chega ao mundo para todas as mulheres. 
            Tudo bem se nas primeiras semanas você não se reconhecer ou se todos ao seu redor estiverem celebrando a chegada do bebê e você não esteja no mesmo clima. Não se sinta culpada: isso se chama puerpério. 
            O que? Ninguém te falou sobre isso? Como eu entendo você! Pra mim também ninguém me falou sobre ele. Eu mesma não havia me dado conta dele mesmo sendo pediatra. A verdade é que fiquei muito aborrecida quando entendi o que era o puerpério, sabia?  
            Fiquei chateada comigo mesma por não ter reconhecido nas tantas pacientes que passaram diante dos meus olhos antes de que eu fosse mãe. Fiquei triste com as minhas amigas, minha família, com meus professores e até com o mundo. Por que ninguém me falou sobre isso?? Eu só queria gritar!
            Afinal, a mulher que eu via no espelho não era eu. Todos esperavam de mim alguns sentimentos e sorrisos que se negavam surgir em mim ainda. 
            Senti o escuro da solidão mesmo estando rodeada de gente feliz e com um bebê super saudável em meus braços. 
            Eu senti a dor física dos pontos que nunca imaginei que doessem daquela maneira, uma vez que o pior do parto já havia passado. 
            Até que um dia, acabada com a frustração e a negação de tudo isso, e com um bebê que só sabia mamar, mamar e mamar o dia inteiro, acabada por não conseguir dormir mais de duas horas seguidas e decepcionada com um marido que não o reconhecia, minha mãe entrou pela porta da minha casa, secou cada uma das minhas lágrimas e me disse: “Isso é o puerpério. São quinze dias. Vai passar, minha filha, vai passar. Te prometo”.  E ela não errou, porque passou. Ele se foi e eu voltei a ser o que eu era.
             Assim, querida mamãe, quando seu filho nascer, se você entrar nesse túnel escuro do puerpério, não sofra. Não sofra porque isso é normal. Os níveis de estrogênio e progesterona cairão bruscamente e este será o motivo de sua inquietação. 
            Preste atenção: não faça muitas perguntas. Não desconte no seu parceiro, na sua família, o problema não está neles. Não pense muito. 
            Preocupe-se apenas em recuperar-se o quanto antes. Consulte um médico se estiver sentindo dor, porque ninguém deve sentir dor. Afinal hoje em dia há remédios para quase todas as dores. E se você estiver amamentando, fale com o pediatras. Existem remédios que podem ser tomados nesta época. Por favor, não sinta dor física. 
            A dor emocional se vai, sozinha. E irá porque assim é a nossa natureza feminina. Em menos de um mês ela já terá ido. Mas se passar de um mês e você piorar, se a angústia continuar escurecendo os seus dias, se a tristeza, a falta de energia, a apatia forem tão grandes que você não se sente capaz de cuidar nem mesmo de você mesma, converse com o pediatra ou o seu ginecologista, pois você pode estar passando por uma depressão pós-parto e isso já não é normal. 
            Assim que você superar o primeiro mês (porque a sensação é de superação mesmo), você descobrirá o maravilhoso e apaixonante mundo da maternidade e fará as pazes com esses primeiros dias tão escuros e difíceis. 
            Você vai desejar estar com o seu filho o tempo todo e voltará a ver o seu marido como aquele homem pelo qual você se apaixonou um dia e resolveu formar uma família. 
            Há uns dias, durante uma entrevista, me perguntaram: “O que você diria a uma mãe preocupada, agoniada e estressada e que só consegue ver a maternidade como uma montanha difícil de ser escalada?” 
            Eu respondi: Que de fato é uma montanha, mas uma montanha às vezes íngrime, às vezes fria, porque o inverno chegou e talvez você não tenha levado a roupa adequada, mas que ela pense que essa montanha tem uma ladeira linda repleta de flores na primavera e que ela poderá aproveitar de seus cheiros e cores e que, sem dúvida nenhuma, será uma montanha maravilhosa e impossível de repetir. Eu diria que ela deve viver essa experiência. Vivê-la intensamente! E diria também que ela estará a ponto de realizar a viagem mais apaixonante da vida e sem direito a bilhete de volta. 
            Aproveite-a! Viva-a! Sinta-a!
 
 Nana.
Publicado originalmente em luciamipediatra.com. Texto de Lucía Bertrand.  Tradução e adaptação livres: Mãe Só Tem Uma. Os direitos Autorais no Brasil são regulamentados pela Lei 9.610. A violação destes direitos está prevista no artigo 184 do Código Penal. Este artigo pode ser publicado em outros sites, sem prévia autorização, desde que citando o autor e a fonte. 
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Chegou ao mundo Crianças (a partir de 2 anos)

6 motivos pelos quais você deve brincar com o seu filho

Durante os primeiros anos de vida do seu filho, a única preocupação dele será em brincar e se você realizar esta atividade ao seu lado, os benefícios serão maiores do que você pode imaginar.

Brincar não é somente uma atividade que o mantém entretido, é um complemento imprescindível para a sua saúde física e emocional.

Desde as brincadeiras mais simples quando estão no berço, até as atividades familiares quando já são maiores, passar o tempo com o seu filho será essencial para a sua formação e o ajudará a estabelecer o contato com os objetos e pessoas que o rodeiam.

Por isso, oferecemos 6 fortes motivos que farão com que você não deixe de brincar com ele.

  1. Estimula a autoestima e a relação interfamiliar: ao brincar, pais e filhos interagem, criam vínculos e ganham autoestima.
  1. Dá segurança: brincando com o seu filho, você o permitirá viver situações positivas de apego e experimentará a sensação de tranquilidade.
  1. Potencializa suas habilidade sociais e emocionais: o primeiro grupo social que ele participará, se desenvolverá e criará uma imagem social de si próprio é na família. Por isso, as interações que ocorrem entre os seus membros e a criança potencializam as relações sociais e o preparam para os seus futuros contatos.
  1. Aumenta o controle emocional: através do lúdico, a criança aprende a convencer o outro, a controlar as suas emoções e a reconhecer os sinais afetivos e as emoções do outro.
  1. Impulsiona a criatividade e o sucesso escolar: brincando, seu filho aprenderá a se relacionar de maneira criativa e estimulará a imaginação. As crianças que desenvolvem sua imaginação ao máximo são menos agressivas, mais tolerantes e têm maior sucesso na escolar.
  1. Eleva a sua atenção e felicidade: ao passar tempo com seu filho, aumenta a capacidade de concentração dos pais. Afinal, os que investem seu tempo brincando com eles têm maior probabilidade de criar crianças felizes.

Enquanto você desfruta desse tempo com o seu pequeno, tenha em mente que você estará auxiliando-o a ser uma criança mais segura que terá maior facilidade em lidar com o mundo real. Ao brincar com ele, seja criativo, estimule suas habilidades e promova a imaginação sem limites.

Esteja certo de que você pode ser feliz destinando seu tempo e amor a esse pequeno ser e que esses serão peças chaves para que ele cresça sendo uma criança plena.

Nana.

Publicado originalmente em www.bbmundo.  Tradução e adaptação livres: Mãe Só Tem Uma. Os direitos Autorais no Brasil são regulamentados pela Lei 9.610. A violação destes direitos está prevista no artigo 184 do Código Penal. Este artigo pode ser publicado em outros sites, sem prévia autorização, desde que citando o autor e a fonte.

 

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Expectativas Maternas

Eles vão crescer

Eles vão crescer.
Um dia, eu terei saudades daquele cheiro de leite que sua pele emanava.
Vou sentir falta de ser a primeira palavra que ele dizia ao chegar em casa (“mamãe”) e até mesmo de ser chamada seguidamente pra que resolvesse as suas necessidades.

Eles vão crescer.
Meu colo será motivo de vergonha quando for na frente dos amigos. Logo aquele que era mágico e curador.
Eles vão me dizer que eu não sei de nada. Logo eu, que sempre fui a pessoa a quem eles sempre confiavam pra saber de tudo.

Eles vão crescer.
Vão me dizer que eu não tenho que ser tão paranóica, que nem tudo é maldade no mundo e que eles precisam viver suas vidas. Imagina! Eu que sempre estimulei sua independência.

Eles vão crescer.
Vou sentir falta de olhar pras camas e encontrar os melhores feitos que tive na vida. Saberei que na madrugada eles estarão em festas, com as namoradas ou até em suas próprias casas. Meu coração vai apertar porque tudo o que eu mais gostaria seria dividir a minha cama com eles, ainda que não coubéssemos os 4 ou que dormir fosse uma missão impossível ali.

Eles vão crescer.
Vão me dizer que estudarão em outras cidades, outros países e que precisam ganhar o mundo. E eu vou sentir falta de quando eu era o mundo deles.

Eles vão crescer.
E me dirão como devo agir, porque agora eles serão os detentores da verdade. Eu já serei a “caduca”, “atrasada” ou “a que não se atualizou”. E fui eu que ajudei a aprender suas primeiras letrinhas.

Eles vão crescer.
Mas eu não quero. Me deixa, tempo, continuar a organizar suas festinhas de aniversário, ir brincar de bola, fazer bolo com eles ou assistir os seus desenhos favoritos.

E quando eles crescerem, se eu tiver sorte, terei netos.
Eles serão a última chance que a vida me concederá para relembrar da infância dos meus pequenos.
Os netos são a oportunidade de experimentar a maternidade suave, aquela em que o amor não carrega tanta responsabilidade, repleto de grandes memórias e que a maturidade já fez com que você entenda que não dá pra haver julgamento quando se fala em maternidade.

Nana.

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I Workshop do Mãe Só Tem Uma

 I Workshop para casais grávidos do blog Mãe Só Tem Uma foi um sucesso!

 

Ele ocorreu no dia 30/09/2017, em um auditório no bairro da Freguesia – Jacarepaguá.

Neste dia, tivemos a presença de casais que queriam aprender sobre esse novo momento de suas vidas: a chegada do bebê.

A palestra foi divida em 4 momentos:

  • Apresentação da equipe de palestrantes (Mãe Só Tem Uma e NutriPed)
  • Explanação dos temas pelo Mãe Só Tem Uma:Plano de parto, organização da mala de maternidade, Primeiros cuidados com o bebê (com momento prático) e Desmistificando a amamentação.
  • Explanação dos temas pela NutriPed:Importância da alimentação na gravidez e a influência da alimentação no período da amamentação.
  • Entrega de brindes e sorteios de nossos parceiros: Loja Tio Chico Baby e Kids, Espaço Khroma Urban Spa e Nicia Mayer Fotografia.

Ao longo da palestra, os papais puderam tirar suas dúvidas e interagir conosco.

Trouxemos as informações mais recentes sobre o mundo da maternidade e alimentação.

O curso foi muito elogiado por seus participantes e todos disseram que indicariam aos amigos.

Quer ver um pouco mais desse momento? Veja só!

 

 

Se você ficou interessado em participar, teremos um novo Workshop no dia 17/02/18.

Entre em contato conosco através do email: blogmaesotemuma@gmail.com

 

 

 

 

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Bebê – 0 a 12 meses Chegou ao mundo

Visitando um recém-nascido: regras de ouro

Sua amiga, parente ou conhecida está grávida e em breve terá um lindo bebezinho, e você não resiste a esses encontros? Que legal! Afinal, celebrar a chegada de um bebê é realmente encantador. Ainda mais quando podemos ver aquelas fofurinhas assim que nascem.

Só que para evitar algumas gafes, vergonhas e incômodos, principalmente se você nunca foi pai/mãe, vale a pena dar uma olhada nessas regrinhas antes de sair de casa. E se vocês, futuros papais, quiserem evitar constragimento, vale mostrar esse texto para os familiares e amigos ou falar sobre o que desejam ou não que aconteçam nesse início, que é um período de adaptação da família que acaba de se formar.

  1. Visitar ou não?

Antes de sair de casa para ir à maternidade ou à casa, sonde com a família se eles desejam receber visitas. Nem sempre eles estão preparados para recebê-las neste início. Por isso, não fique triste se os pais se recusarem. Com certeza, em outro momento, você será muito bem-vindo e sua presença será igualmente especial.

  1. Na maternidade ou em casa?

Se a família disser que aceita a visita, veja o que é melhor com ela: se na maternidade ou em casa. Isso porque apesar de na maternidade a mamãe ter mais apoio de enfermeiras, muitos amigos podem ter a mesma ideia de visitá-la lá e o “descanso” que a mamãe teria, pode não acontecer devido ao grande “entra e sai” de pessoas. Desta maneira, receber em casa daria tempo de organizar melhor a quantidade de visitas. Por outro lado, muitas mães preferem evitar receber os amigos em casa, porque ainda não sabem como se adaptarão a nova rotina com o recém-nascido. Além do que, receber visitas em sua casa pode acabar estendendo a duração do encontro, pois os visitantes podem ficar se sentindo mais à vontade do que em um hospital, e isso pode gerar uma preocupação a mais para os papais quanto aos cuidados da casa ou o que servir pros amigos.

  1. Melhor horário?

Em especial para quem recebe a visita em casa: SEMPRE ligue antes para saber que horário é melhor, de forma que não atrapalhe a rotina do bebê e da mamãe. De preferência, vá até a casa da família evitando os horários de almoço e janta.

  1. Quanto tempo de visita?

Gente, bom senso sempre é o ideal. Uma visita não deve passar de 15 a 30 minutos, afinal, este não é o momento pra botar a conversa em dia, e sim demonstrar carinho pela família, é a famosa “visita de médico”. Evite o constrangimento da nova família ter de pedir pra que você se retire pois precisa descansar. Em especial, se foi um parto desgastante como o normal.

  1. Quero visitar, mas não devo se…
  • Primeiramente, se você estiver doente ou resfriado, afinal, ninguém quer que o recém-nascido se contamine com viroses assim que nascer. Seu corpo ainda é muito frágil e sem imunidades suficientes.
  • Acabou de fumar. Não há nada mais incômodo do que receber pessoas que estão com cheiro de cigarro e ainda querem tocar no bebê. Aguarde a vontade de fumar pra depois da visita. É mais prudente e higiênico.
  • Estiver muito perfumado. Os médicos não indicam o uso de perfumes para as pessoas que terão contato com o RN, afinal seu olfato ainda é muito delicado e sensível.
  1. Posso levar meu filho pequeno para visitar o bebê?

Mesma regra do tempo de visita, bom senso é a resposta. Se você conhece bem o seu filho e sabe que ele vai se comportar super bem neste curto período, ótimo. Agora se você acha que ele fará escândalos, barulhos ou que vai querer ficar mexendo na bebê, evite levá-lo. Dessa maneira você pode evitar que os novos papais passem por uma saia justa ao desejar que o encontro acabe antes do tempo.

  1. Mãos limpas: sempre!

            Independente se os pais vão oferecer a criança para que você a segure, ao chegar para visitar, lave SEMPRE as mãos. Se não tiver como lavá-la, use um álcool gel para “quebrar um galho”. E se você estiver o dia inteiro com a roupa usada (e suja, claro), escolha um outro momento que você acabou de tomar banho pra fazer a visita.

  1. É bom ir embora quando…
  • A mamãe for amamentar o bebê. Este momento de conexão entre os dois é importante que ocorra em um ambiente calmo e sem falatório. Especialmente nas primeiras vezes em que mãe e RN estão se adaptando um ao outro.
  • Os médicos ou enfermeiras chegarem. Em geral, neste momento eles querem saber ou passar informações aos papais ou realizar procedimentos mais íntimos com a mamãe (como ver se o seio está produzindo colostro ou ver os pontos da cirurgia) ou orientarão sobre algum procedimento a ser realizado com o bebezinho. Os papais precisam se concentrar nestas situações para os novos ensinamentos.
  1. Eu não devo…
  • Acordar o bebê. Acho que nem preciso explicar o porquê, né? Mas sempre tem uma tia, uma amiga ou aquela pessoa sem noção que sai mexendo na criança que tá dormindo e se adaptando a nova realidade pós-útero.
  • Pegar o bebê no colo, a não ser que os pais o ofereçam. Existem pais que não se incomodam que o bebezinho rode de colo em colo, mesmo depois de horas de nascido. Já outros preferem deixar o bebê descansando mais sossegado, mexendo nele o mínimo possível. Por isso, se ninguém o ofereceu a você, resista a vontade de tocar na fofurinha.
  • Tirar foto do bebê e postar na internet sem o consentimento dos pais. Novamente, pergunte aos pais se eles se incomodam que fotografe o bebê (sem flash, por favor!) e, principalmente, que poste nas redes sociais. Pergunte antes, afinal, você pode, sem querer, gerar um desgaste desnecessário.
  • Pegar nas mãos ou beijar o bebê. Não, você não deve mesmo! Eles estão com o sistema imunológico muito simples pra correr o risco de terem contato com a quantidade de vírus e bactérias que você, adulto, teve contato ao longo do dia.
  • Dar palpites e opiniões. Não é porque você fez assim ou assado há 10, 15 anos atrás, que seja o ideal. A nova mamãe provavelmente está com muitas inseguranças para ficar ouvindo pitacos do tipo: “esse bebê tá com jeito de ter fome”, “dá logo mamadeira pra ele” ou “você está mal acostumando o bebê no colo direto”.
  1. Eu posso/devo…
  • Levar uma lembrancinha. Você não é obrigado a levar nada. Mas é sempre de bom tom e delicado presentear o recém-nascido ou seus pais com algum presentinho ou flores, por exemplo.
  • Levar uma lembrancinha para outros filhos da família, caso haja. Em especial se for criança pequena. É comum nos esquecermos dos filhos maiores, no afã de ver o bebê que acabou de chegar. É uma gentileza levar qualquer lembrancinha (simples mesmo), afinal você evita até ocasionais ciúmes do mais velho com o mais novo (porque agora ele já não é mais o centro das atenções na casa).
  • Levar comida/ ajudar nos cuidados da casa. Essa é pra quem é bem íntimo mesmo. Se você se sentir à vontade e a família também, ajudar a lavar uma louça, levar uma comida congelada, frutas ou ajudar em algum cuidado doméstico, será uma baita auxílio pros novos papais. É claro, se a família não se ofender.

Essas regrinhas ajudarão demais tanto aos novos papais, como aos familiares e amigos na hora da visita e, com certeza, eles se sentirão muito especiais e amados por receberem a sua presença nesta fase tão deliciosa (e desgastante) de suas vidas.

Com carinho,

Nana.

 

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Expectativas Maternas

Top 10 das neuras maternas

Antes do Theo, sempre achei que algumas preocupações que as mães tinham eram demais. Frutos de exageros sem explicações. Mas depois que eu vi os dois tracinhos vermelhos do exame de gravidez é que eu comecei a entender o porquê de toda as “mães serem iguais.”

Sempre que converso com quem acabou de ser mãe, noto que temos muitos pontos em comum nas neuras. Daí, resolvi listar aquelas que pra mim foram as top 10 na escala de maluquice materna.
Será que você se encontra em alguma delas?

    1. Conferir se está respirando.

Atire a primeira pedra quem nunca botou a mão na barriga ou no nariz (eu já até dei uma sacudidinha) pra ver se estava tudo bem.

    2. Fez um barulhinho, já acordo.

Assim que o Theo e o Luan nasceram, parece que eu recebi um sensor de barulho. Era só dar um miadinho que eu já tava prontinha ao lado deles para saber se era só um resmungo ou algo mais sério. Quem nunca?

    3. Será que ele mamou tudo?

Essa é clichê de mãe de primeira viagem logo nos primeiros dias de vida do baby. Ainda mais se tiver alguém por perto que adora dar um pitaco e dizer assim cada vez que o seu filho chora: “sei não, acho que ele tá com fome”…

    4. Será que tá com frio? 

SEMPRE fico colocando a mão no meu filho para saber se não está com frio, se está com a mãozinha ou pezinho gelados. E por via das dúvidas, sempre rola uma meia, uma luva e um casaquinh

   5. Sair as primeiras vezes de casa sem o meu filho

Coitada da minha mãe! Era uma ligação a cada 5 minutos. “Mãe, ele tá bem? Ele tá dormindo? Já mamou? Tá fazendo o que agora? Tá chorando?”
Ah, vai dizer que você nunca fez isso?!

    6. Engasgou! Ai, meu Deus!!

Pode ser tossindo, na introdução alimentar ou quando coloca qualquer sujeira na boca. Com criança a gente tem que ter 10 olhos sobre elas e mesmo assim, elas nos aprontam um montão. Mas só de pensar que ele pode se engasgar com algo, fico até nervosa.

    7. Meu bebê não fez cocô. E agora?

Meu filho quando era recém-nascido ficou de 2 a 3 dias sem evacuar (o que é possível de acontecer quando eles mamam no peito). Mas pra quê? Já fiquei nervosa e ligando pra pediatra. No dia que fez o cocô, dei uma festa! hehehe

    8. Perder o meu filho no mercado

Esta neura pode ser adaptada pra qualquer outro lugar que você frequente (parquinho, shopping etc). As poucas vezes que ele sumiu do meu campo de visão, fiquei tensa, muito tensa mesmo.

    9. Ligação da creche.

Gela até a espinha sempre que vejo o número da creche no visor do celular. Já pensou logo no pior…

    10. Trabalhar X Cuidar do filho X Fazer os dois ao mesmo tempo e achar que não tá fazendo nada bem

Se você não tem opção e teve de voltar a trabalhar (ou se gosta mesmo e nunca quis abandonar a carreira), se teve que ficar em casa pra cuidar do bebê (especialmente neste início) ou se está se virando nos 30 pra fazer tudo ao mesmo tempo, é inevitável que algum dia tenha se perguntado se estava fazendo a coisa certa.
A gente sempre tem uma nóia de que não está se dedicando o suficiente a carreira como poderia ou que não está sendo a melhor mãe que gostaria. Já pensou nisso alguma vez? Então, toca aqui, amiga!

E aí? Sou a única louquinha?

Beijos carinhosos,

Nana

 

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Expectativas Maternas

Não serei pequeno para sempre, mamãe

Aproveite, mamãe, aproveite a minha infância.

Crescerei rápido, mais rápido do que você imagina. Você não vai se dar conta disso.

Não será para sempre que você vai se levantar durante as noites para me acudir quando choro porque estou simplesmente com saudades suas ou porque quero receber seus abraços e do papai para espantar os meus medos.

Às vezes, quando passeamos juntos, meus pés, ainda tão pequenos, se cansam de andar e por isso é que eu peço que me carregue. Eu sei que você também está cansada, mas aproveite enquanto eu sou pequeno, pois em breve crescerei e já não precisarei mais de seus braços.

Outras vezes, vou dormir dentro do carro enquanto voltamos para casa e precisarei do seu ombro para que me leve, ainda dormindo, para a minha caminha. É um dos momentos que mais me sinto conectado com você, pois dormirei em seus braços.

Em pouco tempo, mamãe, você não terá mais que limpar o meu rostinho sujo de sorvete de chocolate. Esse rostinho que sempre te faz rir quando estou sujinho.

Sabe, às vezes choro e fico triste porque vocês não me dão o que eu quero, mas tenha paciência comigo, porque estou aprendendo a ter o meu próprio caráter. Por isso, me oriente, me ensine, mas não grite comigo ou me bata por isso.

E lembre-se, que os seus beijos mágicos consertam tudo.

Não serei pequeno para sempre, mamãe, mas te garanto que quando eu crescer, continuarei te amando.

 

Publicado originalmente em Mimitos de Mamá. Texto de Johannes Ruiz. Tradução e adaptação livres: Mãe Só Tem Uma. Os direitos Autorais no Brasil são regulamentados pela Lei 9.610. A violação destes direitos está prevista no artigo 184 do Código Penal. Este artigo pode ser publicado em outros sites, sem prévia autorização, desde que citando o autor e a fonte.

 

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Expectativas Maternas

7 comportamentos nocivos que os pais fazem sem pensar

           Quando nascem, os filhos não vêm (infelizmente) com um manual de instruções embaixo do braço nos ensinando a como sermos os melhores pais para eles. E de fato, muitas vezes acabamos tendo comportamentos nocivos que acabam repercutindo negativamente em seu desenvolvimento.
            Nós, pais, sempre tentamos educar da melhor maneira que sabemos ou podemos fazer. Mas temos sempre que ficar atentos a algumas atitudes que reproduzimos todo o tempo, só que não nos damos conta de que não são positivas. 
            Ainda que não acreditemos, apenas boas intenções não são suficientes. É importante que sejamos autocríticos e saibamos identificar todos esses comportamentos tóxicos que podem afetar os nossos filhos. Em especial a sua auto-estima e acabar gerando problemas no futuro.
            Nem sempre a culpa dos pais é consciente ao gerar esses problemas. Nós acabamos reproduzindo tudo o que já vivenciamos em nossas experiências anteriores, como nossos pais fizeram conosco.
            A seguir, listamos 7 comportamentos nocivos que você pode estar cometendo. E atenção: se você estiver tendo algumas das atitudes, não as negue. Tente se melhorar, afinal será muito importante para a criação do seu filho. 
 
1. Ser super crítico:
 
            Muitas vezes não somos capazes de identificar como somos críticos com  os nossos filhos. É importante mostrar seus erros, porque isto auxilia na mudança e para que a criança se dê conta de onde está errando. Entretanto, atenção para as críticas excessivas que não fazem bem nenhum. Ser crítico demais pode provocar inseguranças em seus filhos e fará com que eles mesmos desconfiem de suas próprias capacidades e habilidades. 
 
2. Castigar as emoções negativas:
            
            Costumamos diferenciar as emoções entre negativas e positivas. Só que algumas emoções negativas são, na verdade, positivas. Por exemplo, o medo. Ele pode salvar a nossa vida em diferentes ocasiões, ao não tomar atitudes perigosas, por exemplo. É por isso que devemos permitir que nossos filhos expressem suas emoções, que chorem, demonstrem tristeza e qu, se sentirem medo, digam. Reprimir nunca será bom, porque cedo ou tarde, toda essa repressão terá de sair de alguma maneira. 
 
3. Decidir por eles: 
            
            As crianças são crianças, mas isso não significam que não tenham nem voz, nem voto. É claro que algumas decisões devem ter a intervenção dos pais, mas outras não são tão necessárias. 
            Permita, de vez em quando, que seus filhos aprendam a tomar decisões. Assim, vocês incentivarão a sensação de segurança e não incitarão o oposto. 
 
4. Incentivar o medo:
            As crianças devem viver em um ambiente seguro e confiante, nunca em um espaço onde sintam que o medo os espreita a todo tempo. É preciso que eles possam cometer erros, explorar e começar a experimentar a vida. 
            Se eles sentirem medo todo o tempo, se tornarão pessoas inseguras e que não confiam nem em si mesmas. É importante que não estimulemos esse sentimento, porque viver com medo não é bom para ninguém. 
            
5. Eles não tem culpa:
            
            Às vezes, os pais descarregam suas frustrações nos filhos, fazendo com que eles se sintam culpados de que coisas que não são responsáveis. Isto pode gerar problema no futuro, pois podem interiorizar uma culpa que não é deles. Isto é bem comum, por exemplo, em caso de separações em que um dos pais sempre diz ao filho que ele foi o responsável pelo fim do relacionamento do casal. Pura maldade!
 
6. O amor não tem condições: 
 
            Outro erro comum que os pais comentem é gerar “condições” para o amor que sentem pelos filhos. Dizer algo como: “eu não vou te amar mais se você continuar com tal atitude” ou “você falhou, não amo mais você”, só servirá pra reforçar que o amor depende apenas de conquistas e comportamentos positivos que seus filhos tenham. 
            Isso só gerará que eles não se sintam merecedores de amor e carregarão esse peso para sempre em suas costas. 
 
7. Não dar limites: 
            
            Isso pode acontecer quando temos mais de um filho ou simplesmente não temos a intenção de colocar limites. Isto é um erro. As crianças precisam de limites  que lhes permita estar a salvo desse mundo que estão descubrindo ainda.  
            Dar limites é positivo (e cansativo!), pois sem eles podemos gerar adultos que acreditam poderem fazer de tudo e desenvolverem comportamentos negativos no futuro, tornando-se pessoas indesejáveis. 
 
            Caso vocês tenham se identificado em algum dos exemplos listados, é importante que tomem consciência de suas ações e tentem modificá-las e evitar repetí-las. Afinal, estamos formando pessoas que terão que se relacionar e viver neste mundo e estimular esses comportamentos nocivos, apenas dificultarão a sua criação e seu futuro. 
Nana.
 
Publicado originalmente em www.mejorconsalud.com. Tradução e adaptação livres: Mãe Só Tem Uma. 
Os direitos Autorais no Brasil são regulamentados pela Lei 9.610. A violação destes direitos está prevista no artigo 184 do Código Penal. Este artigo pode ser publicado em outros sites, sem prévia autorização, desde que citando o autor e a fonte. 
 
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Bebê na barriga

21 ideias para convite de chá-de-bebê

Olá, futuras mamães. Vamos falar sobre festa???

Depois que a gente descobre a gravidez, cada momento é motivo pra comemorar e celebrar a chegada deste baby.

O chá –de –bebê (fraldas, revelação…) ajuda a gente a rever tanta gente querida além de dar uma ajudinha ao ganhar alguns pacotes de fraldas e mimos pro nosso filhote, para isso, vale à pena caprichar no primeiro contato através de uns convites bem lindos.

Quando eu estava grávida do Theo, pesquisei muitas opções na internet para me inspirar no que faria no meu convite. Como eu não tinha muita habilidade para criar o meu, pedi a ajuda de uma grande amiga que elaborou o convite baseado na decoração do quarto dele que era sobre carros e meios de transporte. Para me facilitar, entrei em contato com todos os convidados, anotei seus emails e enviei um convite virtual para eles. Paralelo a isso, criei um evento através do Facebook e colocava algumas informações relevantes sobre o evento como: endereço, dicas de como chegar, estacionar, previsão do tempo, sugestão de presentes e pedi que todos levassem suas fotos de criança para fazermos uma brincadeira no chá.

Se você também está precisando de inspiração para criar o seu, segue uma lista de opções com ideias de modelos virtuais ou impressos. Na internet há alguns sites que ajudam a criar o seu modelinho sem gastar nada, basta preencher com os dados da comemoração.

Ah, no convite é interessante você colocar uma sugestão de presente, como: marca e tamanho da fralda, dos lenços umedecidos, pomadas, shampoos, sabonetes líquidos ou a indicação de onde o convidado poderá encontrar a listinha de presentes (caso você o faça).

Vamos nos inspirar??

Espero que tenham gostado da minha seleção de imagens. Depois me conta qual foi a sua escolha.

Beijos carinhosos,

Nana.

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Bebê na barriga

Bolo de fraldas – tendência do chá de bebê

Olá, gravidinhas!
Pra completar as ideias de decoração para o chá de bebê, o bolo de fraldas está em alta. Além de ser uma tendência, é bem simples de confeccionar.
Esse modelo de bolo começou a ser usado bastante nos EUA e por aqui já pegou a moda. Além disso, você pode decorar da maneira que achar mais divertido ou que combine com a temática da decoração.

Eu reuni algumas inspirações para que você possa criar o seu próprio bolo aproveitando elementos que você já disponha em sua casa.

Abaixo, dou um passo-a-passo de como elaborar um sozinha e tem um vídeo que te explica de maneira bem mais simples como fazer. De todos os tutoriais que encontrei pela internet, o vídeo abaixo foi o que me pareceu mais simples de fazer e sem a necessidade de ajuda. É assim:

Passo-a-passo:

 

Você vai utilizar formas de bolo redondas e de diferentes medidas. Na maior, colocará o máximo de fraldas dentro dela. Esta será a base do bolo. É preciso estar bem firme. Quando estiver bem cheia, você vira de cabeça para baixo sobre uma base para bolos e prende uma fita ao redor, finalizando a junção da fita com cola quente.

Repita o mesmo procedimento na segunda forma (que deve ser menor que a primeira). Esta forma cheia de fraldas ficará em cima da primeira. E assim, você pode repetir o processo mais uma vez com a forma menor que a segunda.

Agora, com todas as camadas sobrepostas, basta enfeitar com laços, objetos decorativos, enfim, o que combinar com o seu evento.

 

Ahhh, descobri neste vídeo uma ideia bem legal também: você pode contar quantas fraldas usou pra fazer o bolo e pedir para que os amigos tentem “chutar” a quantidade delas. Faça uma lista com todos os palpites e veja, no final, quem mais se aproximou do valor exato. Uma brincadeira super legal e diferente! Eu adorei!
Bom, se você preferir, assista o vídeo que mostra como é fácil você criar seu próprio bolo de fraldas.

 

https://www.youtube.com/watch?v=m0jOQfnIyt0

 

Dicas:

 

  • Tente construir um bolo com no mínimo dois andares para que possa se destacar na mesa.
  • Abuse dos laços e fitas para decorar.
  • Não é preciso usar fraldas caras para fazer o bolo, podem ser as de marcas mais simples.
  • Para finalizar, utilize algum elemento de decoração, como animal de pelúcia, sapatos do bebê, lacinhos ou bonecos para ficarem no topo do bolo.

 

Beijos carinhosos,

Nana.

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Expectativas Maternas

Quando o meu filho adoeceu

Minha carta é pra você, mãe como eu, que já teve o seu filho com qualquer tipo de doença, seja uma febre, uma infecção ou até alguma doença mais séria. Independente do tipo de enfermidade, o sentimento de nós, mamães, é o mesmo.

Em um dia que meu filho estava com um febrão de quase 41 graus, entre um cochilo e outro em meia a vigília da temperatura, tantos pensamentos apareceram em minha cabeça que precisavam ser escritos, eternizados e compartilhados entre outras pessoas que dividem realidades semelhantes a minha.

Eu consegui sentir algumas sensações únicas que nunca me havia dado conta antes, como por exemplo: sensação de impotência.

Não importa se o seu filho está nas mãos dos melhores médicos do mundo, nos melhores hospitais, sendo medicado com os remédios mais avançados que existem. A sensação de impotência diante do sofrimento ou da doença do seu filho é única. Não te resta nada além de confiar que você já está oferecendo o melhor que pode a ele e torcer para que o seu organismo reaja bem o quanto antes. Até lá, somente a sensação de que você não pode curar sozinha o seu filhote é o que você sente.

Além disso, tive outra sensação: medo. Impressionante como é só você se tornar pai e mãe que medos bobos até os mais bizarros te acometem. Nos momentos acordada na madrugada, ficava pensando em tanta coisa ruim que poderia acontecer ao meu pequeno, tentando com o pouco conhecimento de mundo médico que tenho (e até com o Google!) prever o que o levaria a estar enfermo. A gente tem medo de que seja algo sério demais, algo sem cura, algo que nos faça perdê-los… a gente sente medo! Mas isso eu não tinha coragem de contar pra ninguém.

Agora, descobri também que eu posso ser super: super-mãe, super-mulher e vencer as barreiras do sono, do cansaço, da fome, lutar contra o meu organismo e me esquecer até mesmo das minhas necessidades mais básicas em prol de um filho. Naquele momento, eu preciso ser uma super-heroína pra acalmar a dor de uma injeção, o incômodo de um remédio amargo, o choro por uma parte do corpo machucada. O nosso beijo tem poder mágico e curador. O nosso abraço é como um espaço único de acolhimento em que, se pudéssemos, evitaríamos qualquer mal. Quem nunca precisou do colinho de mãe? E é nesse colinho que nosso filho tem a certeza do abrigo e da proteção.

Entendi também que na hora do desespero, da desolação, do cansaço, da falta de reação aos medicamentos, a gente busca a fé. Essa fé surge como um apoio, um bálsamo para os nossos corações já cansados e sem expectativa de que aquele remédio fará efeito, de que nossos pequenos não terão sequelas, de que tudo vai se resolver logo, de que ao acordarmos eles estarão saudáveis e brincalhões. A fé é única, individual, mas independente de por qual meio você a busca, sempre há uma necessidade de conexão com algo superior (que pra muitos pode ser referido com diferentes nomes, inclusive Deus), mas que seria capaz de interferir e aceitar os seus pedidos de amor por um filho.

E por último, entendi que os significados de empatia e altruísmo assumem a sua forma mais plena quando uma mãe ou pai veem o seu bem mais precioso sofrendo. A cada remédio que ele tinha que tomar, cada tremer de febre, cada dor que ele se queixava, cada vômito que ele teve, eu queria que fosse em mim, que fosse no meu corpo. Desejava que ele não sentisse nada, absolutamente nada, porque sendo em mim, eu seria mais forte, eu aguentaria com mais garra e o pouparia de sofrimentos que ainda tão pequeno já teve de passar.

Cada reflexão que tive ocorreu entre um cochilo ou um leve descansar enquanto passava a noite zelando pelo seu sono e sua saúde. Acredito que muitas mães e pais passem por sensações como a minha e cada noite, antes de dormir, agradeço imensamente a saúde do meu filho. Nenhum bem, nenhum presente será melhor na vida dele do que a sua saúde perfeita.

Com carinho,

Nana.

 

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Expectativas Maternas

Relato do parto do Theo

Em um dos textos do blog, contei sobre a escolha do parto e a importância de se ter em mente que nem sempre a sua escolha poderá ser a ideal.

Agora, quero contar como foi o parto do meu filho. No dia 31 de maio de 2014, com 39 semanas e muita pressão por todos os lados para saber quando o Theo chegaria ao mundo (já que escolhi tê-lo por parto normal), saiu uma parte do tampão mucoso. Eu soube reconhecê-lo pois tem aspecto gelatinoso e uma amiga algumas semanas antes me havia contado que aconteceu o mesmo procedimento com ela.

Bem, o tampão saiu e contei apenas para a minha mãe e meu esposo, pois o médico me informou que depois que o tampão sai, o parto pode demorar até 15 dias para ocorrer. Como não queria mais pressão nos meus ouvidos, não divulguei a notícia aos familiares.

No dia 06 de junho de 2014, ao me levantar de manhã (por volta das 8h), senti um leve corrimento. Ao me limpar, reparei que outra parte do tampão havia saído e entrei em contato com o médico. Como eu não sentia dores e teria a consulta com ele no mesmo dia à tarde, ele me orientou que aguardasse e fosse ao consultório no horário marcado. Porém, uma hora depois comecei a sentir umas cólicas e me lembrei de que essas deveriam ser as famosas contrações. Pedi ao meu esposo que marcasse no relógio a constância e duração que estavam acontecendo. Voltei a falar com o médico e com essas palavras, me disse: “Sua voz está ótima. Se estivesse entrando em trabalho de parto, não estaria aguentando falar comigo. De qualquer maneira, vá para o hospital para que possam te analisar e eu te encontrarei por lá.” Daí, pensei: “Não sei, acho q é hoje que o pequeno Theo estreia ao mundo! Vou tomar um banho e me arrumar porque é HOJE!!!”

Saí de casa com o meu esposo e minha mãe, rumo à maternidade. Mas antes, entre uma contração e outra, aproveitei pra fazer uma chapinha e passar uma maquiagem básica pra esconder as olheiras (eu sei, você deve estar me achando louca. Todos acharam!! hahaha). Chegando ao hospital, dei entrada na emergência e eis que a médica me informa que já estava com 6 cm de dilatação. Como??? 6??? Não pode ser!! Esperava que estivesse no início ainda… Bateu uma tensão!!! Ninguém chegaria a tempo pra vê-lo no vidro da maternidade, tem que ligar pra todos os parentes que queriam rezar pra hora do parto, enfim… bateu uma tremenda ansiedade, porque faltavam poucos minutos para que eu pudesse encontrar o serzinho que mais desejei nos últimos meses.

Neste meio tempo, o médico chegou junto com a sua equipe e me disseram que começariam a me anestesiar pois eu já estava com 8 cm de dilatação em uma hora transcorrida desde que cheguei à maternidade. Quando recebi a anestesia peridural, eu disse que teria uns 50 filhos ao mesmo tempo. Que maravilha!! Não sentia nada! Apenas fazia a força que os médicos pediam, quando contraía a barriga. A ansiedade tomava conta de mim, pois o obstetra me disse que eu já tinha chegado aos 10 cm de dilatação, traduzindo, estava tudo pronto para que o Theo chegasse.

Mas o tempo passou, os médicos faziam os toques no momento adequado e eu sentia uma certa preocupação por parte deles. O meu tão sonhado parto normal estava com dificuldades de acontecer, devido a posição da cabeça do meu filho e minha bacia. Chama-se desproporção céfalo-pélvica. E aí, com todo o cuidado do mundo, os obstetras vieram me dizer que apesar de estarem muito felizes por poderem realizar um parto normal (quase raro hoje em dia, pois as mães preferem a cesárea), eles teria que recorrer a cirurgia pra que meu filho não entrasse em sofrimento, nem tivesse nenhuma complicação maior.

Confesso que fiquei frustrada. =( Foram 9 meses sonhando com esse parto, imaginando como seria, e, de repente, descubro que não conseguiria. Mas disse a eles que fizessem o melhor pro bebê e para mim.

Depois que chegamos ao centro cirúrgico, tomei uma nova anestesia (a raquitidiana) para realizar a cirurgia cesariana. Neste momento, já estava concentrada (mentira!!! Estava tagarelando com os médicos sobre meus últimos “desejos alimentares” de grávida) e aí escutei o médico dizendo para mim: “Se prepara, Aiga.” Ahhhh!!! O coração parou!! Sim, tenho certeza de que ele parou por um instante que para mim durou um infinito de tempo, até que eu ouvisse a melhor melodia do mundo: o chorinho do Theo, e até que eu sentisse aquela mãozinha tão delicada e molhada tocando o meu rosto. As lágrimas eram incontroláveis e eu dizia: “obrigada, Deus! O Theo chegou. Filho, eu te amo, te amo muito!” (pausa: preciso secar minhas lágrimas que surgiram ao relembrar este momento).

De fato, a escolha do parto não dependeu apenas da minha escolha, mas independente de como ele chegou, a emoção de saber que fui capaz de gestar por tantos meses, de saber que eu não estou mais só neste mundo e que agora teria que ser muito mais responsável do que antes, arrebatam o coração e pensamentos.

E foi assim que todos os dias 06 de junho passaram a ser mais importantes na minha vida.

E com você, como foi o seu parto? Divida conosco a sua experiência.

Beijos carinhosos,

Nana