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Expectativas Maternas

Abrace, beije, acarinhe seu filho enquanto ainda dá tempo!

Hoje eu estava olhando uma foto recente nossa. Meu filhote já tem dois anos, 2 anos e 4 meses para ser precisa! Já está pesado, ficando comprido, está difícil carrega-lo por longo tempo…
Estive pensando o quanto a primeira infância é curta ou passa rápido demais e nós, mães que damos conta de muita coisa, vemos esse período passar rápido demais.

Quando o Facebook me mostra lembranças de 1 ano, 2 anos atrás, percebo como voou! Você já perdeu feição de bebê, filho. Já é considerado criança pela sociedade. Mas não tenho dúvida que para mim ainda é bebê e será por muito tempo, hehehe.

As fase críticas já passaram, as cólicas, a amamentação, nascimento dos dentes, aprender a andar, falar. Parece que os tempos atuais estão nos castigando com o tempo que passa depressa por demais…
Por isso acho mesmo que devemos aproveitar cada momento com nossos filhos e sermos amorosas, darmos colo, enchermos de beijinhos, darmos atenção, tirarmos um tempo para brincarmos com eles. Porque sabemos muito bem que começam a entrar na pré-adolescência e aquele grude que eram conosco, acaba. Tudo vira mico, eles começam a se interessar por outras coisas.
Não ouça conselhos do tipo: “vai ficar mimado”, “vai ficar dependente”, podemos educar com amor, carinho e disciplina, uma coisa não exclui a outra. Tenho a teoria de que cada mãe sabe o que é melhor para o seu filho, e excesso de carinho nunca fez mal a ninguém, já a falta dele, cria seres humanos frios, às vezes egoístas, que não conseguem demonstrar o quanto gostam de alguém.
Aproveite TUDO de cada fase: a fase da amamentação, da “galinha pintadinha”, da pracinha, das descobertas, das primeiras palavras. Esses momentos importantes, lindos, inesquecíveis, vão passar e só ficarão as boas lembranças do que vivemos com nossos pequenos! O tempo é implacável e temos a sensação de estar passando cada vez mais rápido…

Com carinho e saudosismo,

Lilica.

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Expectativas Maternas

Eles vão crescer

Eles vão crescer.
Um dia, eu terei saudades daquele cheiro de leite que sua pele emanava.
Vou sentir falta de ser a primeira palavra que ele dizia ao chegar em casa (“mamãe”) e até mesmo de ser chamada seguidamente pra que resolvesse as suas necessidades.

Eles vão crescer.
Meu colo será motivo de vergonha quando for na frente dos amigos. Logo aquele que era mágico e curador.
Eles vão me dizer que eu não sei de nada. Logo eu, que sempre fui a pessoa a quem eles sempre confiavam pra saber de tudo.

Eles vão crescer.
Vão me dizer que eu não tenho que ser tão paranóica, que nem tudo é maldade no mundo e que eles precisam viver suas vidas. Imagina! Eu que sempre estimulei sua independência.

Eles vão crescer.
Vou sentir falta de olhar pras camas e encontrar os melhores feitos que tive na vida. Saberei que na madrugada eles estarão em festas, com as namoradas ou até em suas próprias casas. Meu coração vai apertar porque tudo o que eu mais gostaria seria dividir a minha cama com eles, ainda que não coubéssemos os 4 ou que dormir fosse uma missão impossível ali.

Eles vão crescer.
Vão me dizer que estudarão em outras cidades, outros países e que precisam ganhar o mundo. E eu vou sentir falta de quando eu era o mundo deles.

Eles vão crescer.
E me dirão como devo agir, porque agora eles serão os detentores da verdade. Eu já serei a “caduca”, “atrasada” ou “a que não se atualizou”. E fui eu que ajudei a aprender suas primeiras letrinhas.

Eles vão crescer.
Mas eu não quero. Me deixa, tempo, continuar a organizar suas festinhas de aniversário, ir brincar de bola, fazer bolo com eles ou assistir os seus desenhos favoritos.

E quando eles crescerem, se eu tiver sorte, terei netos.
Eles serão a última chance que a vida me concederá para relembrar da infância dos meus pequenos.
Os netos são a oportunidade de experimentar a maternidade suave, aquela em que o amor não carrega tanta responsabilidade, repleto de grandes memórias e que a maturidade já fez com que você entenda que não dá pra haver julgamento quando se fala em maternidade.

Nana.