Categorias
Expectativas Maternas

7 comportamentos nocivos que os pais fazem sem pensar

           Quando nascem, os filhos não vêm (infelizmente) com um manual de instruções embaixo do braço nos ensinando a como sermos os melhores pais para eles. E de fato, muitas vezes acabamos tendo comportamentos nocivos que acabam repercutindo negativamente em seu desenvolvimento.
            Nós, pais, sempre tentamos educar da melhor maneira que sabemos ou podemos fazer. Mas temos sempre que ficar atentos a algumas atitudes que reproduzimos todo o tempo, só que não nos damos conta de que não são positivas. 
            Ainda que não acreditemos, apenas boas intenções não são suficientes. É importante que sejamos autocríticos e saibamos identificar todos esses comportamentos tóxicos que podem afetar os nossos filhos. Em especial a sua auto-estima e acabar gerando problemas no futuro.
            Nem sempre a culpa dos pais é consciente ao gerar esses problemas. Nós acabamos reproduzindo tudo o que já vivenciamos em nossas experiências anteriores, como nossos pais fizeram conosco.
            A seguir, listamos 7 comportamentos nocivos que você pode estar cometendo. E atenção: se você estiver tendo algumas das atitudes, não as negue. Tente se melhorar, afinal será muito importante para a criação do seu filho. 
 
1. Ser super crítico:
 
            Muitas vezes não somos capazes de identificar como somos críticos com  os nossos filhos. É importante mostrar seus erros, porque isto auxilia na mudança e para que a criança se dê conta de onde está errando. Entretanto, atenção para as críticas excessivas que não fazem bem nenhum. Ser crítico demais pode provocar inseguranças em seus filhos e fará com que eles mesmos desconfiem de suas próprias capacidades e habilidades. 
 
2. Castigar as emoções negativas:
            
            Costumamos diferenciar as emoções entre negativas e positivas. Só que algumas emoções negativas são, na verdade, positivas. Por exemplo, o medo. Ele pode salvar a nossa vida em diferentes ocasiões, ao não tomar atitudes perigosas, por exemplo. É por isso que devemos permitir que nossos filhos expressem suas emoções, que chorem, demonstrem tristeza e qu, se sentirem medo, digam. Reprimir nunca será bom, porque cedo ou tarde, toda essa repressão terá de sair de alguma maneira. 
 
3. Decidir por eles: 
            
            As crianças são crianças, mas isso não significam que não tenham nem voz, nem voto. É claro que algumas decisões devem ter a intervenção dos pais, mas outras não são tão necessárias. 
            Permita, de vez em quando, que seus filhos aprendam a tomar decisões. Assim, vocês incentivarão a sensação de segurança e não incitarão o oposto. 
 
4. Incentivar o medo:
            As crianças devem viver em um ambiente seguro e confiante, nunca em um espaço onde sintam que o medo os espreita a todo tempo. É preciso que eles possam cometer erros, explorar e começar a experimentar a vida. 
            Se eles sentirem medo todo o tempo, se tornarão pessoas inseguras e que não confiam nem em si mesmas. É importante que não estimulemos esse sentimento, porque viver com medo não é bom para ninguém. 
            
5. Eles não tem culpa:
            
            Às vezes, os pais descarregam suas frustrações nos filhos, fazendo com que eles se sintam culpados de que coisas que não são responsáveis. Isto pode gerar problema no futuro, pois podem interiorizar uma culpa que não é deles. Isto é bem comum, por exemplo, em caso de separações em que um dos pais sempre diz ao filho que ele foi o responsável pelo fim do relacionamento do casal. Pura maldade!
 
6. O amor não tem condições: 
 
            Outro erro comum que os pais comentem é gerar “condições” para o amor que sentem pelos filhos. Dizer algo como: “eu não vou te amar mais se você continuar com tal atitude” ou “você falhou, não amo mais você”, só servirá pra reforçar que o amor depende apenas de conquistas e comportamentos positivos que seus filhos tenham. 
            Isso só gerará que eles não se sintam merecedores de amor e carregarão esse peso para sempre em suas costas. 
 
7. Não dar limites: 
            
            Isso pode acontecer quando temos mais de um filho ou simplesmente não temos a intenção de colocar limites. Isto é um erro. As crianças precisam de limites  que lhes permita estar a salvo desse mundo que estão descubrindo ainda.  
            Dar limites é positivo (e cansativo!), pois sem eles podemos gerar adultos que acreditam poderem fazer de tudo e desenvolverem comportamentos negativos no futuro, tornando-se pessoas indesejáveis. 
 
            Caso vocês tenham se identificado em algum dos exemplos listados, é importante que tomem consciência de suas ações e tentem modificá-las e evitar repetí-las. Afinal, estamos formando pessoas que terão que se relacionar e viver neste mundo e estimular esses comportamentos nocivos, apenas dificultarão a sua criação e seu futuro. 
Nana.
 
Publicado originalmente em www.mejorconsalud.com. Tradução e adaptação livres: Mãe Só Tem Uma. 
Os direitos Autorais no Brasil são regulamentados pela Lei 9.610. A violação destes direitos está prevista no artigo 184 do Código Penal. Este artigo pode ser publicado em outros sites, sem prévia autorização, desde que citando o autor e a fonte.