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Não deixe a culpa (materna) te paralisar

TODAS nós sentimos culpa, todas! Não conheço uma mãe que não se torturou em algum momento por algo simples ou até mesmo mais sério. A verdade é que parece que junto com a maternidade também vem a culpa materna e ela nos faz remoer tantas situações, que muitas vezes não teríamos poder de mudança ou escolha, mas estamos lá, diariamente remoendo e nos culpando…

Culpa porque deixamos o filho tomar sorvete e está tossindo a noite toda, culpa pelas vezes que não repreendemos as atitudes que não foram legais ou que talvez passamos um pouco do limite repreendendo demais tal atitude. Culpa por querer viver um pouco fora do mundo da maternidade e sair com as amigas de vez em quando, culpa por não abrir mão de sua vida profissional e ter colocado seu filho na creche tão novinho. As situações seriam infinitas se ficássemos listando todas aqui.

Quando o assunto somos nós, mulheres, pessoa independente de ser só mãe, parece que a culpa bate mais forte. Queremos fazer exercício, ter vida social, profissional mas a maternidade muitas vezes nos puxa tanto que nos deixamos de lado muitas vezes e quando conseguimos uma escapulida para ir ao salão, bater um papo com as amigas, ir a um show, vamos e ficamos com a cabeça nos filhos, nos sentindo péssimas!

Calma! Você não está sozinha. Você não é a única mãe que se sente assim, posso dizer que quase todas que eu conversei (e não foram poucas) relataram esse sentimento de culpa, em diversos campos, depois que tiveram filhos. A culpa parece fazer parte de toda mulher que se torna mãe, então temos que encará-la e trabalhar com ela da melhor forma possível.

Certa vez a minha terapeuta me disse algo que ficou marcado. Ela me disse que o Antonio precisava de uma mãe que estivesse bem, por isso, eu precisaria cuidar de mim também, para eu estar bem fisicamente e emocionalmente. Para então, poder cuidar dele e cria-lo da melhor forma. Não parece mas nossos pequenos estão entendendo tudo o que está acontecendo a nossa volta, mesmo nas situações que não são ditas.

Por isso, eu não posso achar que ele precisa somente de uma mãe presente 24h todos os dias da semana. Porque a qualidade do tempo talvez não seja tão bom quanto poderia ser se eu tivesse um tempo para mim, para me cuidar como Elis, mulher, profissional e assim, poder ser uma excelente mãe nos momentos em que eu estiver presente com ele.

Escrevo esse texto para auxiliar as mães que carregam uma culpa extrema a ponto de paralisar alguns setores da vida. Acredito que o equilíbrio em tudo que fazemos é a chave para um bom resultado e uma mamãe bem e equilibrada será uma boa mãe, por isso, não se culpe tanto e tente cuidar um pouco de si, pois nós precisamos e merecemos!

 

Com carinho,

Lilica.

 

 

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A danada da culpa materna

Qual mãe não sentiu culpa uma vez na vida?

Começando pela gestação quando descobriu a gravidez tardiamente e não tomou ácido fólico desde o início, quando não fez exercícios, quando tem desejo de beber uma cerveja e vai na ânsia e depois fica pensando que não deveria ter feito aquilo.

Pois bem, o bebê nasce e as culpas só aumentam: não conseguiu amamentar o tempo que desejava, não conseguiu tirar o filho do seu quarto e ele já tem mais de 2 anos, por motivo de cansaço ou necessidade deu papinha industrializada, ter que voltar a trabalhar e o bebê passa o dia todo na creche… existem muitas outras culpas que eu ficaria listando aqui para vocês.

Toda mãe já sentiu culpa, da mais boba a mais séria (como deixar o bebê cair da cama ou do berço, por exemplo), a culpa parece fazer parte da condição materna. Parece que uma vozinha nos diz: “Ah é, vai se tornar mãe? Então toma um pouquinho de culpa aí para você se sentir mal de vez em quando!” Não é assim que acontece? Já sabendo que é algo bem comum as mães sentirem, vamos analisar por que a danada da culpa está sempre conosco?

Primeiro de tudo, não somos perfeitas e erramos sim! Vamos assumir nossas imperfeições, esquecemos de dar o remédio, trocamos a comida pelo leite que é muito mais fácil, deixamos os filhos vendo tv para ter um pouco de sossego, emprestamos nosso celular para acabar com o chororô, ligamos na Galinha Pintadinha para conseguirmos almoçar (e mesmo assim bem rápido). Esses pequenos “erros” que cometemos constantemente nos faz sentir, muitas vezes, a pior mãe do mundo, mas você não é. Tenha certeza disso!

Segundo ponto, a sociedade nos cobra muito um modelo a ser seguido, mas muitas vezes não conseguimos ou não queremos mesmo esse padrão. Mas não é por esse motivo que deixamos de ser boas mães. Tenho um pensamento sobre isso: somos as melhores mães que nossos filhos poderiam ter! Sabe por quê? Porque são nossos filhos, nunca seriam de outras pessoas, então fazemos o nosso melhor sempre. Mesmo que não chegue perto do que a vizinha ou a amiga faz, cada uma tem um pensamento, uma educação e um limite.

Acredito que se encararmos essa culpa de forma mais racional e menos dramática, fica mais fácil entende-la e encará-la, de forma mais natural possível. Somos mulheres, mães, seres humanos passíveis de erros e vamos lidando com eles o tempo todo, a cada erro, uma reflexão e um aprendizado. Agora, vamos deixar um pouco o peso da culpa de lado? Já carregamos coisas demais em nossas costas.

 

Se quiser ler mais sobre não deixar a culpa te paralisar, leia aqui.